Laços restaurados: Oficina de Parentalidade ajuda famílias em conflitos conjugais
“Estou passando por um problema e costumo dizer que a Oficina de Parentalidade ‘caiu do céu’. Creio que vai ser de fundamental importância para as decisões que serão tomadas lá na frente”, explica Ramona Faedra, uma das mães que participaram da primeira Oficina de Parentalidade do mês de abril, promovida pela Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Santana, em parceria com o Núcleo de Práticas Restaurativas do Ministério Público de Santana. Para Ramona, a habilidade de saber gerenciar conflitos entre os pais é essencial para um bom desenvolvimento comportamental dos filhos. “Esse trabalho é um processo de ajuda, uma forma de antecipar um problema que possa ocorrer no futuro. Se você consegue harmonizar o pai e a mãe, focados na criança, ela não cresce um adolescente problemático ou frustrado”, complementou.
O primeiro dia da Oficina de Parentalidade aconteceu na última sexta-feira, 08 de abril, na sede da Promotoria de Justiça do Ministério Público de Santana. Oferecidas a pais e filhos envolvidos em situação de conflito conjugal, as oficinas utilizam métodos explicativos sobre o efeito negativo de conflitos recorrentes e mal administrados entre os pais. As dinâmicas ocorreram em quatro ambientes diferentes, sendo duas salas reservadas aos pais, uma aos filhos adolescentes e outra às crianças.
Com intuito de auxiliar as famílias a desenvolverem uma relação parental efetiva e saudável, as Oficinas de Parentalidade são um meio de prevenir que os filhos de casais separados sejam prejudicados pela instabilidade da relação parental. “O conflito gera um trauma e esse trauma pode se manifestar futuramente. Então, é importante ter a consciência de que os pais são os responsáveis por cuidar para que os filhos não sejam tão afetados”, apontou a promotora Silvia Canela, do Núcleo de Práticas Restaurativas do Ministério Público do Amapá.
Para a juíza Aline de Almeida Perez, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos da Comarca de Santana, com a execução do programa de Oficina de Parentalidade, o Judiciário do Amapá reafirma seu papel na manutenção da harmonia dentro dos núcleos familiares. “Ao invés de apenas aplicar a dor do direito ao caso concreto, o Judiciário se torna um protagonista na implantação de uma cultura de paz na família, que é o palco onde todos nós vivemos”, destaca a magistrada.
Com uma agenda anual, a Oficina de Parentalidade é um programa educacional, multidisciplinar e preventivo recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ocorre a cada dois meses.
- Macapá, 11 de abril de 2022 -
Assessoria de Comunicação Social
Texto: João Paulo Gonçalves
Fotos: Roberta Yared
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- Criado: Segunda, 11 Abril 2022 11:31