Macapá de todos nós: Tribunal de Justiça do Amapá registra seu amor por Macapá por meio de poesias dedicadas à cidade
Em comemoração pelos 264 anos da capital do meio do mundo, celebrado dia 4 de fevereiro, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) produziu uma série especial denominada “Macapá de todos nós”, entrelaçando a história de personagens reais que se orgulham de morar em solo tucuju com a trajetória da cidade. Além das palavras em histórias de vida contadas ao longo da semana, poemas especiais foram escritos como uma ode de amor neste dia de celebração.
Macapá da gente
Macapá, cidade calorosa,
acolhedora maternal.
Encanto de muita gente
que vive e ama nesta plaga setentrional.
Nesta data tão festiva
é sempre bom dar vivas
ao povo daqui e a todos
que adotaram esta cidade
com muita felicidade.
Macapá, Estância das Bacabas,
que ao majestoso rio Amazonas
saúda em despedida,
antes do encontro derradeiro
na imensidão oceânica perdida.
Segue, caminha, encanta,
com seus cantos, suas cores,
com a rica tradição dos seus tambores.
Com seu folclore, com seus quilombos remanescentes
com o fervor dos trovadores
Com o tesouro virgem da floresta e de sua gente.
Oferece um passeio à tarde
no Mercado Central,
no Museu Sacaca,
com pesquisas sem igual.
Na Fortaleza de São José
com altivez magistral.
Ao som do Marabaixo, riqueza cultural
há batucadas festivas com muito ritual.
Tem Buritizal, tem Pacoval,
tem Igarapé das Mulheres, na memória sentimental.
Tem também a religiosidade de Santa Rita, Santa Inez,
e no mês de março tem o santo carpiteiro,
São José, o padroeiro.
E tem, é claro, nosso Jesus de Nazaré, riqueza do mundo inteiro.
E a boemia! Com seus amigos, companheiros,
na boa roda de conversa ali no Formigueiro.
Nas agremiações alegres
tem paixão
e os estandartes das escolas do coração:
dos Boêmios do Laguinho e do Maracatu da Favela,
e vem dos corsários a inspiração
do Piratinha e do Piratão.
Macapá, cidade calorosa,
acolhedora, maternal.
Encanto de muita gente
que vive e ama nesta plaga setentrional.
Lívia Simone de Freitas Cardoso
(Lívia Simone de Freitas Cardoso é macapaense, e juíza de direto desde 18/12/2002 quando foi empossada como Magistrada do Tribunal de Justiça do Amapá).
Macapá
Linda cidade do Norte,
banhada pelo rio-mar,
gente ordeira e forte,
Impossível não te amar.
Da Pedra do Guindaste,
no Eliezer Levy,
São José abençoa a praça Zagury.
Do Marabaixo ecoa tua tradição,
chamando os dançarinos
ao salão.
No meio do mundo, o equinócio,
Impulsionando o turismo, fazendo negócios.
O Amazonas, piscoso,
alimenta,
teu povo hospitaleiro e
bondoso.
És minha casa e morada,
Macapá, eterna namorada.
Hoje celebro teu nascimento,
264 anos de pura história,
amor e acolhimento….
Por Klezer Paiva
(Klezer Paiva é Analista Judiciário aposentado do Tribunal de Justiça do Amapá)
Coração de criança
Nasceu com o nome de Vila
Com vocação militar
Gerada para defesa
Minha amada Macapá
Desde o teu nascimento
Com as bençãos de São José
Já mostravas fortaleza
Com o coração de mulher
O tempo correu com força
No embalo do Majestoso
Viver no teu coração
É cada vez mais gostoso
Quem nasceu nas tuas terras
Quem veio de outro lugar
Encontram em ti um abrigo
Mãe zelosa, Macapá
Hoje é teu aniversário
Vou comemorar com dança
Já és quase uma senhora
Com coração de criança
Sou o teu filho adotado
Me tratas como nativo
Tenho orgulho de dizer:
Teu amor me mantém vivo
Viva minha mãe de leite
Que alimenta e ensina
Segue crescendo e amando
Com uma alma guerreira
Com coração de menina.
Paulo Madeira - filho adotivo.
(O juiz Paulo Madeira é natural de São Luís do Maranhão. Adotou Macapá como sua cidade do coração desde 09 de agosto de 1996, quando foi empossado Magistrado do Tribunal de Justiça do Amapá).
Macapá de todos nós
A série especial ‘Macapá de todos nós’ do TJAP trouxe ao longo da semana, histórias de macapaenses, de nascimento ou escolha do coração, que vivem em suas vidas o amor pela capital do meio do mundo, como uma homenagem do Judiciário Amapaense pelos 264 anos de Macapá.
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- Criado: Sábado, 05 Fevereiro 2022 13:25