Vara da Infância e Juventude de Santana realiza audiências concentradas para reavaliar situação de crianças e adolescentes acolhidos
Na manhã desta quarta-feira (24), a Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, sob a titularidade da juíza Larissa Antunes, realizou audiências concentradas na Casa da Hospitalidade. Com o objetivo de reavaliar a medida de acolhimento institucional de crianças e adolescentes abrigados na Casa da Hospitalidade, Casa de Acolhida Marcelo Cândia e no Abrigo Municipal, as audiências seguem até o dia 29 de novembro. São 29 processos de Medida de Proteção, alcançando 34 crianças e adolescentes.
As crianças e adolescentes são acolhidos quando encontrados em situação de ameaça, negligência, abandono ou quando têm qualquer um de seus direitos violados. A juíza Larissa Antunes explica que “o acolhimento tem caráter temporário, até o retorno desse adolescente ou dessa criança por adoção ou reintegração familiar, considerando seu melhor interesse e bem-estar”, disse.
“Voltamos presencialmente com as audiências concentradas em setembro – essa é nossa segunda e última edição do ano de 2021. Esperamos conseguir resolver a situação das nossas crianças antes de terminar o ano e dar a melhor decisão para cada uma, visando o desenvolvimento saudável delas”, disse ainda a juíza Larissa Antunes.
Eduardo dos Anjos, defensor público que realiza um trabalho cooperativo junto de outros órgãos parceiros do Judiciário, explicou que a Defensoria atua em prol da criança/adolescente e, em alguns casos, dos pais. “Nós assistimos esses infantes principalmente quando estão destituídos do poder familiar e orientamos as famílias dos acolhidos sobre o que pode ou não ser feito”, disse.
“Queremos que essas crianças sejam reinseridas e retornem para sua família de origem. As audiências estão sendo bem proveitosas, estamos conseguindo com êxito cumprir todos os nossos objetivos”, afirmou, e acrescentou que, desde o início das audiências, duas crianças já conseguiram retornar para suas famílias.
Jaciara Lima, psicóloga da Casa da Hospitalidade, pondera que falar das audiências concentradas é falar de toda a expectativa que gera na instituição e principalmente nas crianças e adolescentes. “Para as audiências, fazemos todo um preparo emocional com nossos acolhidos, pois envolve muita emoção e muita expectativa”, relatou.
“Mediante os casos, o que esperamos é que essas crianças e esses adolescentes consigam voltar para suas famílias ou encontrar novas, onde sejam amados, cuidados e possam se desenvolver como um ser humano com dignidade”, finalizou a psicóloga.
As audiências concentradas serão realizadas conforme o seguinte calendário:
- 22, 23 e 24/11 – Casa da Hospitalidade;
- 25 e 26/11 – Casa de Acolhida Marcelo Cândia;
- 29/11 – Abrigo Municipal.
- Macapá, 25 de novembro de 2021 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quinta, 25 Novembro 2021 09:10