Juizado Cível e Criminal de Santana, Cejusc/Santana e Núcleo de Práticas Restaurativas do MP/AP iniciam arrecadação de produtos para Bazar Solidário

preparabazarsolidariosantanananana_1.jpgO Juizado Cível e Criminal da Comarca de Santana, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos de Santana (Cejusc Santana) e o Núcleo de Práticas Restaurativas do Ministério Público do Amapá (MP/AP) darão início, nesta quinta-feira (25), à campanha de arrecadação de roupas, brinquedos, calçados, bolsas, bijuterias e similares para o Bazar Solidário. O objetivo é angariar fundos para compra de materiais para crianças da comunidade do Ambrósio, atendidas no Projeto Era Uma Vez.

 

Segundo a juíza Carline Regina Nunes, titular de Juizado Cível e Criminal de Santana, esses materiais são necessários para o uso diário e nas reuniões de leitura. “São lápis, borrachas, cadernos, livros, massinhas, entre ouros que irão ajudar na continuidade do projeto”, explicou a magistrada.

A doação dos produtos para o Bazar Solidário pode ser realizada nos seguintes pontos de entrega: Cejusc do Fórum de Santana, localizado na Rua Cláudio Lúcio Monteiro, 900 - Vila Amazonas e no Núcleo Práticas Restaurativas do MP em Santana, localizado no endereço Avenida B 1, 40 - Vila Amazonas. O Período de arrecadação tem início no dia 25 de novembro (quinta-feira), e segue até o dia 06 de dezembro de 2021.

Sobre o Projeto Era Uma Vez

O Tribunal de Justiça do Amapá, por meio do Juizado Especial Cível e Criminal de Santana e do Cejusc Santana, em cooperação com o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) da Promotoria de Justiça de Santana, deu início, em agosto de 2021, ao projeto “Era uma vez…”. O pontapé inicial da iniciativa foi a inauguração de cinco polos de leitura na comunidade do Ambrósio, em Santana.

O projeto consiste na organização de espaços físicos, para atender crianças na faixa etária de 4 a 12 anos com objetivo de auxiliar esse público no processo de leitura e escrita, compartilhar princípios da Justiça Restaurativa e ofertar círculos de diálogos para todos os envolvidos no projeto.

Alguns polos de leitura funcionam em residências dos próprios moradores da área, nos turnos da manhã, tarde e noite, conforme disponibilidade dos monitores e facilitadores voluntários. Os locais receberam materiais lúdicos, como livros, revistas, lápis, pincéis, massa de modelar e papéis. Além disso, os pais poderão emprestar os livros, se assim desejarem, para estimular a leitura em família.

"O objetivo é ofertar a essas crianças o acesso à leitura e outros conhecimentos que contribuirão para a fixação de valores, como empatia, amor-próprio, ao próximo e a oportunidade da construção de um futuro promissor uma vez que o contato com os livros pode mudar o futuro de alguém. Temos cinco polos que funcionam conforme disponibilidade dos monitores/facilitadores que atuaram voluntariamente e ainda 23 voluntários do Programa Amapá Jovem, que também colaboram com o projeto. Estes são jovens que estão a disposição do projeto. Atualmente participam do curso Contação de histórias pelo Senac e em dezembro participarão de uma oficina de Práticas de Justiça Restaurativas ofertada pelo MP", informou a juíza Aline Perez, coordenadora do Cejusc de Santana.

 

- Macapá, 24 de novembro de 2021 - 

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