Capacitação: equipe do NUJUR/TJAP se reúne com profissionais de supervisão especializada para o fortalecimento da Justiça Restaurativa

capacitanujurtjap_1.jpgA equipe do Núcleo de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Amapá (NUJUR/TJAP) esteve reunida (virtualmente), na manhã desta sexta-feira (05), para um encontro com profissionais especializados em consultoria e supervisão destinada aos facilitadores das práticas restaurativas. O objetivo é aprofundar a compreensão teórica e filosófica, bem como a utilização na prática dessas ferramentas, ou seja, dos diálogos e círculos transformativos, dos círculos de construção de paz e das conferências restaurativas para a prevenção, mediação e transformação de conflitos e crimes – incluindo situações graves e/ou complexas. 

O encontro é moderado pelo psicólogo Paulo Henrique Moratelli, instrutor de círculos transformativos e de construção de paz – certificado por Kay Pranis, especialista norte-americana que é considerada uma das maiores autoridades internacionais no tema. É também um momento para o supervisor se apresentar e conhecer os membros da equipe do NUJUR/TJAP e suas funções. 

A juíza Nelba Siqueira, coordenadora do NUJUR/TJAP, explicou as linhas de trabalho e os eixos de ações do Núcleo, assim como a importância de se discutir a formação técnica dos facilitadores e a necessidade de supervisão especializada do processo de estruturação da Política de Implementação da Justiça Restaurativa dentro do Tribunal de Justiça do Amapá, o seu fluxo interno.

“A Justiça restaurativa é um instrumento muito importante que o Judiciário amapaense já está utilizando nas áreas de família e juventude, juizado criminal, e estamos nos aperfeiçoando ainda mais, porque não se pode aplicar a justiça restaurativa sem uma formação específica”, pontuou a juíza. 

“Nosso plano pedagógico é de termos essa supervisão do doutor Paulo Moratelli durante o período de um ano. Tudo o que almejamos é oferecer um trabalho mais eficiente e pautado nos princípios e valores da Justiça Restaurativa, valorizando as pessoas que fazem parte desse processo como sujeito ativo. Ao perceber os nossos conflitos como oportunidade de crescimento fortalecemos os nossos relacionamentos tornado-os mais saudáveis, contribuindo para uma cultura de paz”, expressou a magistrada. 

 

- Macapá, 05 de novembro de 2021 - 

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