Conselho da Comunidade da Execução Penal e o Município de Macapá firmam convênios para beneficiar 40 pessoas do sistema prisional
A Vara de Execuções Penais da Comarca de Macapá (VEP), o município de Macapá e o Conselho da Comunidade da Execução Penal da Comarca de Macapá (CEPC) assinaram, na terça-feira (28), Contrato de Convênio objetivando a inclusão social de 40 pessoas que cumprem regime semiaberto, aberto e egressos do regime prisional do estado do Amapá, por meio da capacitação laboral.
Segundo o magistrado João Matos Júnior, o convênio assinado aumentará em 40 vagas o quantitativo de beneficiários contratados pelo município de Macapá, totalizando 200 vagas neste ano. “São 200 famílias beneficiadas com os serviços de redução de exclusão social. Nossa proposta é reduzir vulnerabilidades para que essas pessoas tenham a harmoniosa inserção social com redução de menos crimes. O atendimento humanizado gera mais segurança e paz para todos, além de uma Macapá mais bela”, destaca.
Participaram da cerimônia de assinatura, o titular Vara de Execuções Penais (VEP), juiz João Matos Júnior, prefeito de Macapá Antonio Furlan, Diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN), Lucivaldo Monteiro da Costa e a Presidente do Conselho Comunidade da Execução Penal da Comarca de Macapá (CEPC), Maria Alice Ramalho de Oliveira Tenório.
Conselho da Comunidade da Execução Penal da Comarca de Macapá
O Conselho da Comunidade é um dos órgãos da Execução Penal, regulado pela Lei 7.210, de 11/07/1984, - Lei de Execução Penal - representa a real possibilidade de intervir nas relações sociais dentro e fora da prisão, trazendo à tona a necessidade de modificar o modelo de convivência individualizador, promovendo a aproximação da comunidade com a prisão e da prisão com a comunidade, além de favorecer o desvelamento e o enfrentamento de esquemas que originam e reforçam a criminalidade, que se encontram no seio da própria sociedade.
Com isso, os benefícios para os apenados com a parceria incluem remição de pena, renda para eles e seus familiares e acompanhamento psicossocial através de capacitações para melhor qualificação e retirada de eventuais vícios que o cárcere trás. Além de incentivos para busca de uma qualidade de vida para eles e para a população, 95,6% dessas pessoas não voltam para o crime.
“Esse processo de ressocialização já contribuiu na formação de salgadeiras, vigilantes, eletricistas, pedreiros, marceneiros e profissionais com nível superior”, finalizou o magistrado.
- Macapá, 30 de setembro de 2021 –
Texto: Fernanda Picanço
Assessoria de Comunicação Social
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800
Siga-nos no Twitter: @Tjap_Oficial
Facebook: Tribunal de Justiça do Amapá
You Tube: TJAP Notícias
Flickr: www.flickr.com/photos/tjap_oficial
Instagram: @tjap_oficial
- Detalhes
- Criado: Quinta, 30 Setembro 2021 07:28