CEJUSC/Santana realizou primeira oficina sobre “Comunicação Não Violenta” para mulheres atendidas pela Associação Nossa Família
Na manhã da última quinta-feira (23), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Santana (Cejusc Santana) realizou a primeira Oficina de Comunicação Não Violenta (CNV) na Associação Nossa Família em Santana, entidade sem fins lucrativos que atende famílias carentes do município. O objetivo da oficina foi introduzir noções básicas de comunicação não violenta para mulheres gestantes que recebem acompanhamento pré-natal da Associação.
Durante a oficina, ministrada por Neide Santos e Davi Pinho, as gestantes aprenderam a desenvolver estratégias efetivas de comunicação não violenta a partir de conceitos, reflexões e trocas de experiências que possam transformar as relações humanas por meio da consciência de uma linguagem empática.
“Nossa intenção é transformar o ambiente familiar em um local mais saudável. É levar essas habilidades de escuta ativa, de perguntar quando algo não está claro, de olhar não somente para o que eu preciso para estar-bem, mas para o que o outro precisa para conviver bem comigo”, registrou a servidora e facilitadora Neide Santos, do Cejusc Santana.
A primeira edição contou com 15 participantes para evitar aglomerações, nela foram desenvolvidas estratégias inclusivas de comunicação empática por meio de exercícios, diálogo e compartilhamento de vivências. “Percebemos que houve um retorno muito positivo. É importante que essas mulheres olhem para dentro de si e entendam como a violência pode se manifestar, como elas podem reagir e melhorar”, disse.
O TJAP, por meio do Cejusc Santana, mantém um Termo de Cooperação Técnica desde o ano de 2018, em que a equipe de mediadores atende a comunidade duas vezes no mês, com sessões de mediações e uma vez no mês realiza a oficina de Comunicação Não Violenta.
Comunicação Não Violenta (CNV): O que é?
A CNV é a abordagem empática ao nos expressarmos. O conceito de Comunicação Não Violenta se baseia em uma forma de comunicação “baseada em habilidades que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, ainda que em adversidades”.
Marshall Rosenberg, o psicólogo que desenvolveu o conceito, explica que a intenção é que “as pessoas se tornem muito mais conscientes daquilo que dizem, saindo das reações automáticas e repetitivas”. Por meio da escuta ativa, o método faz com que as interações ocorram com mais respeito, atenção e empatia.
- Macapá, 27 de setembro de 2021 -
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- Criado: Segunda, 27 Setembro 2021 07:59