1ª Vara Criminal e Tribunal do Júri de Santana condena réu a 22 anos de reclusão por homicídio qualificado

jurisantanacondenaaa_1.JPG

A 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri da Comarca de Santana, que tem como titular a juíza Marina Lorena, julgou e condenou réu denunciado pelo crime de homicídio qualificado consumado a 22 (vinte e dois) anos, 04 (quatro) meses e 10 (dez) dias de reclusão (Processo nº 0002396.22.2019.8.03.0002). Realizada na sexta-feira (27), esta foi a 4ª sessão do Tribunal do Júri realizada no mês de agosto pela Unidade Santanense e, devido às medidas restritivas impostas pela pandemia da covid-19, só tiveram acesso presencial: juiz, promotor, defesa, réu, testemunhas e jurados.

jurisantanacondenaaa_8.JPGSegundo a juíza Marina, o retorno das atividades presenciais do Tribunal do Júri de Santana tem sido gradativo e efetivo, e registrou que “é importante citar que são processos antigos, dos anos de 2018 e 2019, com réus presos. Por isso essa agilidade no trâmite e realização dos julgamentos, para que a prestação jurisdicional, que é nossa finalidade precípua, seja prestada”, destacou.

Entenda o caso

Segundo os autos, no dia 28 de novembro de 2018, por volta das 15h30, em residência particular localizada no município de Santana/AP, o denunciado e os comparsas voluntariamente e conscientes de sua conduta, em comunhão de desígnios, utilizando-se de armas de fogo, mataram a vítima Patrick Leal Monteiro e tentaram matar a vítima Charles Lopes dos Santos, não atingindo seus objetivos por circunstâncias alheias as suas vontades, pois a vítima rapidamente conseguiu evadir-se do local dos fatos. 

No dia no crime, as vítimas estavam na casa da avó de Patrick quando o denunciado e os comparsas chegaram de carro e realizaram vários disparos de arma de fogo, disparos estes que atingiram Patrick, causa de sua morte. Em interrogatório perante a autoridade policial, o réu confessou a autoria delitiva do crime de homicídio contra Patrick, e acrescentou que o praticou em companhia de comparsas, os quais também tinham como objetivo a morte de Charles. 

O crime se deu em razão de que as vítimas, assim como os denunciados, pertenciam à facção criminosa U.C.A. (União do Crime no Amapá). No entanto, as vítimas decidiram “rasgar a camisa”, termo utilizado para informar que iriam abandonar a facção criminosa, razão pela qual tem motivação torpe. 

 - Macapá, 30 de agosto de 2021 -  

Assessoria de Comunicação Social

Texto: Fernanda Picanço

Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Siga-nos no Twitter: @Tjap_Oficial

Facebook: Tribunal de Justiça do Amapá

You Tube: TJAP Notícias

Flickr: www.flickr.com/photos/tjap_oficial

Instagram: @tjap_oficial

Selo Ouro CNJ Selo 28 Anos TJAP Sessões online Parceiros Digitais

O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá utiliza cookies em seu portal e Aplicativos para controle de navegação no site e geração de informações estatísticas, os quais são armazenados apenas em caráter temporário para melhorar a experiência do usuário. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com esse monitoramento. Conheça nossa Política de Privacidade, Cookies e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD