Tribunais de Justiça do Amapá e de Roraima trocam experiências visando Revisão do Planejamento Estratégico do TJAP

A Assessoria de Planejamento do Tribunal de Justiça do Amapá realizou, na manhã desta sexta-feira (07), mais um Encontro Virtual da série que integra o processo de Revisão do Planejamento Estratégico do TJAP para o ciclo 2021-2026. Realizado via plataforma Zoom, o encontro contou com a participação do desembargador-presidente Rommel Araújo; o desembargador Adão Carvalho, o Juiz auxiliar da Presidência Nilton Bianquini Filho, o juiz auxiliar da Corregedoria de Justiça do TJAP Eduardo Navarro, bem como juízes das comarcas de Macapá e Santana e diretores e servidores. Esta edição contou com a apresentação das servidoras Elaine Assis (técnica judiciária) e Tainah Westin (analista Judiciária - especialidade Administração), do Tribunal de Justiça de Roraima, que relataram a experiência de sucesso em sua casa.

Segundo o relato das convidadas, chamadas devido à sua atuação à frente da Secretaria de Gestão Estratégica para promover esta transição pelo consultor Joel Solon de Azevedo, com um trabalho duro de aproximação da alta gestão com magistrados e servidores, além de uma profunda mudança de cultura em prol da sinergia institucional e muito exercício de humildade é possível reconhecer, compreender e sanar as falhas operacionais para possível saltar do penúltimo lugar para primeiro lugar no Selo Justiça em Números. “Não é um trabalho fácil ou todos fariam, mas é possível. Mas, é preciso botar ordem na casa com patrocínio da alta gestão: Presidência e Corregedoria”, afirmou Elaine Assis.

 O encontro, interativo – teve até pesquisa em tempo real com participantes sobre suas impressões e experiências com Planejamento Estratégico –, passou por todas as etapas da experiência, desde a detecção dos baixos índices de produtividade, em contradição com o volume de trabalho das unidades judiciais, até a percepção de que a prioridade pelo julgamento em detrimento do arquivamento impactava negativamente nos resultados levantados.

“Havia uma cultura de julgar e não baixar. Não se baixava por falta de caixa de arquivo. Não tinha caixas por falha nos processos de compras. Era um problema de falta de sinergia amplo e estrutural”, afirmou Tainah Westin, mas “com o empenho de todos os níveis e amplo apoio da alta gestão, conseguimos”.

De acordo com o juiz auxiliar da Presidência do TJAP, Nilton Bianquini, as servidoras do TJRR apresentaram seu caso de sucesso e os desafios enfrentados, mas o TJAP tem uma grande vantagem sobre o TJRR à época: eles estavam mal posicionados no ranking enquanto a Justiça do Amapá está bem posicionada. “As alterações que faríamos com base na experiência apresentada seria para nos elevar ainda mais, nos colocar em uma posição de maior destaque”, defende.

 Ressaltando que o encontro foi muito produtivo, o magistrado adianta que “a Presidência e a Corregedoria já estão em tratativas para ver o que podemos pegar dessa experiência de Roraima para aplicar aqui no Amapá”.

“Todas essas informações serão de grande importância para nosso trabalho aqui e – tanto eu, enquanto juiz auxiliar da Presidência, quanto o juiz auxiliar da Corregedoria, Eduardo Navarro – já vamos entrar em contato com os juízes auxiliares de Roraima para que possamos colher deles o acontecido sob a ótica dos magistrados, já que hoje tivemos a informação sob a ótica de servidores”, observou. “A partir daí, traçaremos nosso plano de ação”, concluiu o juiz Nilton Bianquini Filho.

 - Macapá, 07 de maio de 2021 -

Assessoria de Comunicação Social
Texto: Aloísio Menescal
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Criado: Sexta, 07 Mai 2021 14:00