Reunião de Trabalho do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário prevê inauguração do Escritório Social para o mês de de janeiro
O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF-AP) realizou reunião de trabalho na manhã de terça-feira (12), com a presença do coordenador das Varas Criminais e presidente eleito do TJAP para a gestão 2021-2023, desembargador Rommel Araújo; do juiz João Matos Júnior, coordenador do GMF e titular da VEP; do juiz Paulo Madeira, Auxiliar da Presidência; e do juiz Nilton Bianquini Filho, membro do GMF e titular da VEPMA. Também participaram o servidor Marcelo Miranda, secretário do GMF; Fernanda Almeida, coordenadora estadual do Programa Fazendo Justiça; João Vitor Abreu, consultor em Audiências de Custódia do Programa Fazendo Justiça no Amapá/PNUD/CNJ; e Felipe Athayde, coordenador do eixo de cidadania do Programa Fazendo Justiça/PNUD/CNJ. O principal ponto da pauta foi a inauguração do Escritório Social, prevista para 28 de janeiro.
De acordo com o Artigo 3º da Resolução nº 307/2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Escritório Social é um “equipamento público de gestão compartilhada entre os Poderes Judiciário e Executivo, responsável por realizar acolhimento e encaminhamentos das pessoas egressas do sistema prisional e seus familiares para as políticas públicas existentes, articulando uma política intersetorial e interinstitucional de inclusão social que se correlaciona e demanda iniciativas de diferentes políticas públicas estaduais e municipais, sistemas e atores da sociedade civil”.
Atualmente supervisionado pela coordenadora do Programa Fazendo Justiça PNUD/CNJ, Fernanda Araújo, o Escritório Social tem obras previstas para serem concluídas por volta de 22 de janeiro.
Segundo o desembargador Rommel Araújo, este trabalho tem evoluído bastante, e tenho testemunhado o empenho da equipe envolvida na criação do nosso Escritório Social. “Esta realização teve início na gestão do desembargador João Lages, mas com certeza será uma obra de todos nós, a serviço de todo o povo amapaense, oferecendo uma oportunidade de recuperação e ressocialização fundamental aos egressos do sistema prisional”, acrescentou.
Segundo o juiz João Matos, todo o Sistema de Justiça já entende que não adianta a repressão e o cárcere sem recuperar o egresso por meio de políticas públicas. “O Escritório Social é que vai oferecer essa chance de um futuro melhor ao egresso”, defende.
“Tivemos muitas dificuldades para conseguir um prédio com acesso fácil por linha de ônibus, depois para a formação de equipe, mas superamos isso tudo. Hoje temos um prédio atrás do TJAP, reformado por pessoas do sistema carcerário, com ajuda da VEPMA, e simbolicamente falando isso tem um grande valor, pois é um projeto que tenta recuperar por meio até dos pregos e tintas que são aplicados naquele ambiente”, ressaltou o magistrado.
- Macapá, 13 de Janeiro de 2021 -
Assessoria de Comunicação Social
Texto: Aloísio Menescal
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- Criado: Quarta, 13 Janeiro 2021 07:23