O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá informa que a partir do dia 12 de janeiro de 2023 o sistema PJe será expandido para novos processos dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Macapá, conforme Atos Conjuntos nº 564/2020-GP/CGJ, 643/2022-GP/CGJ e a Portaria nº 67516/2023-GP.

Justiça do Amapá inaugura Cejusc Unifap e o nomeia Conceição Meireles em homenagem a servidora que dedicou seu trabalho e sua vida à pacificação de conflitos

HOMENAGEMCONCICEJUSCUNIFAP_10.JPGA tarde de segunda-feira (30 de novembro) foi um momento de celebração e uma oportunidade para ceder uma homenagem mais do que justa: foi inaugurado, no mesmo prédio da 7ª Vara do Juizado Especial Cível - UNIFAP, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Maria da Conceição Cruz Meireles (in memoriam). Conceição Meireles, mediadora, conciliadora e instrutora, foi a primeira pessoa a abrir as portas do Juizado que a homenageia, em 25 de junho de 1999, tendo dedicado 14 anos de sua vida à unidade.

HOMENAGEMCONCICEJUSCUNIFAP_1.JPGCom a presença da coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania (Nupemec), desembargadora Sueli Pini, e do juiz titular do Juizado Especial da Unifap, Carlos Alberto Canezin, a cerimônia também contou com a participação do esposo da servidora homenageada, o advogado Antônio de Oliveira Meireles, e do filho fruto dessa união, João Victor Cruz Meireles (23 anos).

HOMENAGEMCONCICEJUSCUNIFAP_2.JPGDe acordo com o titular da unidade, juiz Carlos Alberto Canezin, Conceição Meireles “carregou o juizado nas costas” enquanto não tinha um juiz próprio. “Com minha sorte de sempre, quando fui titularizado aqui recebi uma equipe pronta, treinada e que tem uma característica muito própria, parecendo muito com uma família”, garantiu.

“A ‘Conce’, como era mais conhecida, além da Socorro, a Rose e a Soraia, chegaram aqui há 20 anos, e isso não são nem duas semanas, nem dois meses nem dois anos. São duas décadas de trabalho realizado com harmonia da equipe e conhecido e reconhecido por sua competência, qualidade e celeridade”, afirmou o juiz. “Da mesma forma que um magistrado não é nada sem sua equipe de servidores, esse juizado, que era apenas uma extensão à época, não era nada sem a Conce”, defendeu o titular da unidade.

Para a coordenadora do Nupemec, desembargadora Sueli Pini, a instalação desta nova unidade do Cejusc é fundamental para a criação de uma nova cultura no Poder Judiciário, que a da autocomposição dos conflitos, a solução amigável, no lugar do processualismo e da excessiva litigância que hoje dominam as demandas. “Se já é uma felicidade inaugurarmos essa unidade como forma de reforçar esse novo caminho para a Justiça, ela fica maior ainda quando temos a chance de render uma homenagem a essa amiga e essa profissional que está enormemente presente em tudo isso aqui, que é a nossa Conceição Meireles”, garantiu.

“Para nós é uma dádiva ter aqui presentes o doutor Meireles, esposo da Conce, o João, filho dos dois, além das irmãs da Conce. Todos aceitaram a proposta de fazermos essa homenagem à nossa amiga, que em seu trabalho foi, para mim, uma magistrada em todos os sentidos”, assegurou a desembargadora.

“Só peço que nós, colegas mas também à família, que a mantenhamos viva, lembrando dela ao contar suas histórias, ou pelo menos pensando nela, diariamente”, disse a magistrada, acrescentando que “fomos todos abençoados por termos nossas vidas tocadas por esta servidora exemplar e essa mulher tão trabalhadora e especial, e com certeza ela nos fez melhores com sua influência e convivência”.

Antônio de Oliveira Meireles, esposo de Conceição Meireles, registrou na cerimônia seu agradecimento pela homenagem. “Dividi 33 anos de minha vida com a Conce, a conheci quando ela tinha apenas 18 anos de idade, e me considero extremamente abençoado por ter uma mulher tão maravilhosa”, registrou.

Lembrando que ela sempre teve a característica de agregar pessoas, confraternizar e apaziguar as divergências, Antônio Meireles observou que bem antes de se dedicar ao trabalho de conciliação ela já demonstrava talento para a área. “Eu mesmo duvidava um pouco, inicialmente, do potencial desse esforço pela conciliação e desjudicialização dos conflitos, mas Conceição mudou meu modo de enxergar essas metodologias e testemunhei sua capacidade de reverter um conflito de um casal e fazê-los sair de mãos dadas”, narrou, acrescentando que “tenho certeza de que ela sempre será lembrada, pois ela se destacou por toda sua carreira na Justiça, não só aqui no Juizado, mas também no 1º Grau, com a juíza Joenilda Lobato, e no 2º Grau, no Nupemec”.

Fabrício Rodrigues, servidor que coordenará o novo Cejusc Unifap, registrou que é uma grande satisfação não apenas por atuar como seu sucessor na chefia de secretaria do Juizado Unifap, mas também agora supervisionando o Cejusc que ganhou seu nome. “Fomos colegas e escutei, dela própria, o quanto era apaixonada pelo trabalho de conciliação e mediação de conflitos”, relembrou.

“Esse Cejusc é um resultado do esforço e da vontade da Conce, que trabalhou muito por esta atividade aqui na Justiça do Amapá, e tão querida ela sempre foi que outro Juizado quis render homenagem semelhante, mas convencemos o magistrado a fazer esta homenagem aqui, onde por tanto ela trabalhou e se dedicou”, concluiu Fabrício Rodrigues.

A cerimônia contou ainda com a presença de vários colegas, servidores, conciliadores, instrutores dos cursos de conciliação e estagiários da Justiça do Amapá, além de familiares de Maria da Conceição Cruz Meireles.

A homenageada
Maria da Conceição Cruz Meireles (in memoriam) faleceu em maio de 2019, após 25 anos de dedicação à Justiça do Amapá como servidora concursada. Atuou intensamente na Política de Conciliação do Judiciário amapaense.

Graduada em Secretariado Executivo pela UNIFAP e bacharel em Direito pela Faculdade Estácio FAMAP, Conceição Meireles atuoucomo servidora do Poder Judiciário como Chefe de Secretaria do Juizado Especial Cível UNIFAP, Supervisora da Central de Conciliação do Fórum de Macapá e Secretária do NUPEMEC/TJAP.

Foi Mediadora Judicial e membro e Instrutora do NUPEMEC/TJAP até seu falecimento no dia 08 de maio de 2019, colaborando com a formação de conciliadores e mediadores judiciais, comunitários e voluntários.

 

- Macapá, 01 de dezembro de 2020 -

Assessoria de Comunicação Social
Texto: Aloísio Menescal
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