Debates sobre a realização de concurso público para servidor e homenagem ao juiz Hausseler marcam a 823ª Sessão Administrativa do TJAP

823ª SESSÃO ADMINISTRATIVA DO TJAP.jpgNa manhã desta quarta-feira (28), durante a 823ª Sessão Ordinária do Pleno Administrativo do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), o presidente da Corte, desembargador João Lages, retomou o debate sobre a proposição para realização de concurso público para servidor da Justiça. A proposta foi encaminhada para análise da Corregedoria Geral e retornará ao Pleno em duas semanas. A sessão ocorreu de forma presencial e virtual. “Temos carência de servidores e precisamos trabalhar com antecedência para suprir essa necessidade”, disse o desembargador-presidente.

JuizHausselerhomenagemtjap.jpegDurante a Sessão Administrativa o juiz Luiz Nazareno Borges Hausseler despediu-se da magistratura e foi homenageado pelos desembargadores. “Hausseler tem uma dinâmica e brilhante trajetória de trabalho, com destaque para a Vara do Tribunal do Juri. Neste momento inicia uma nova etapa em sua vida e desejo que seja muito feliz”, disse o desembargador-presidente ao entregar ao juiz uma placa em sua homenagem.

O desembargador Gilberto Pinheiro destacou conhecer o juiz Hausseler desde quando este veio prestar concurso público para a magistratura no Amapá. “Conheço suas perspectivas e sua luta. A magistratura é um tempo da nossa vida, estamos hoje aqui, mas todos iremos deixar a toga. Vais voltar para a Pérola do Tapajós, Santarém, tendo cumprido um belo trabalho por onde passastes. Você sempre procurou aplicar a Justiça como intérprete da Lei”, disse.

O desembargador Carmo Antônio de Souza parabenizou o magistrado em nome da Corregedoria. “Hausseler passou por várias unidades de trabalho e sempre foi um touro para trabalhar. Seu comprometimento para com a prestação jurisdicional é intenso e estendo os parabéns à sua família. Desejo felicidades na vida que escolheu fora do Judiciário”, destacou.

“No decorrer dessas duas décadas e meia você foi um julgador que sempre evoluiu, e um ser humano que vem se melhorando a cada dia; Parabéns por sua dignidade como magistrado e por seu compromisso com a Justiça de Deus e com a justiça dos homens”, enfatizou o desembargador Agostino Silvério Junior.

De acordo com a desembargadora Sueli Pini, sobre o juiz que ora se aposenta, “tenho as melhores lembranças, pois tens uma qualidade admirável, a capacidade constante de trabalhar, aliada a coragem de decidir com honestidade e correção, e de ser um juiz operoso; sua grande tarefa ainda está por vir”, falou a magistrada.

O desembargador Carlos Tork destacou o “companheirismo na fé e a ternura nas relações de amizade de quem ainda tem uma grande jornada pela frente”.

O desembargador Rommel Araújo indicou o juiz Hausseler para “receber a Comenda do Mérito Judiciário e para receber portaria de elogios do TJAP, como forma de reconhecimento funcional, por todo zelo pelos 26 anos dedicados à Justiça”. Disse também: “Amigo que nos deixa com os cabelos brancos, porque muito da cor de seus cabelos ficou no exercício da magistratura. É motivo de orgulho a toda a magistratura e sempre estaremos juntos, ligados por um forte vínculo de amizade. Tenho orgulho em te chamar de amigo”.

“Abracei essa missão com amor e dedicação por 24 anos de labuta. Felizmente conseguimos fazer um bom trabalho e atribuo isso aos servidores. O Tribunal de Justiça sempre assegurou toda logística para desenvolvermos nosso trabalho, com tratamento igualitário e isonômico, por isso agradeço aos desembargadores”, declarou o juiz Hausseler. Afirmou também: “Sempre entrei naquele Tribunal do Juri com muita alegria. Estou em outra caminhada agora, com a maturidade chegando vamos enxergando as coisas da vida com outros olhos, pois o juiz não é dono do Direito, quem é dono é o cidadão”.

“Hoje sou um pastor evangélico e o mais importante é a dedicação ao meu semelhante. Oro pelos magistrados para que tomem decisões acertadas, porque temos que construir um mundo melhor, e aprendi a olhar um criminoso como ser humano, e sou contra a pena de morte porque quem dá e tira a vida é Deus. Eu sei o que eu era e o que sou hoje”, concluiu o juiz Luiz Nazareno Borges Hausseler.

- Macapá, 28 de outubro de 2020 -

Assessoria de Comunicação Social

Texto: Márcia Corrêa

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