O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá informa que a partir do dia 12 de janeiro de 2023 o sistema PJe será expandido para novos processos dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Macapá, conforme Atos Conjuntos nº 564/2020-GP/CGJ, 643/2022-GP/CGJ e a Portaria nº 67516/2023-GP.

TJAP, MP-AP e SEED iniciam 2º Curso de Práticas Restaurativas para profissionais da educação de todo o estado

pedagogiasistemica2 (1).jpegVoltado para os profissionais da educação da Rede Estadual de Ensino, teve início, na segunda-feira (21), a 2ª etapa do curso de “Aprofundamento em Práticas Restaurativas”, ofertado pelo Tribunal de Justiça do Amapá TJAP, Ministério Público do Amapá (MP-AP) e Secretaria de Estado da Educação (SEED). Realizado de forma virtual pelo aplicativo Zoom, o curso prossegue até sexta-feira (25). Durante a capacitação, a juíza Larissa Antunes, titular da Vara da Infância e Juventude de Santana, participa na condução de palestras e exercícios sobre pedagogia restaurativa sistêmica. O curso faz parte do programa Educação para a Paz (EPaz), desenvolvido pela SEED em parceria com o TJAP e o MP-AP.

pedagogiasistemica2 (3).jpegSegundo a juíza Larissa Antunes, o curso tem como objetivo sensibilizar cada profissional para o autoconhecimento, aflorando a empatia e alteridade nas relações entre professores, pais e alunos. “É uma reflexão para que possamos entender as diferentes funções que exercemos cotidianamente e, consequentemente, ampliar a perspectiva e construir sentimentos bons que são capazes de promover mudanças para a própria vida e para toda a sociedade”, disse a magistrada.

 

pedagogiasistemica2 (2).jpegA coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas do MP-AP, promotora de Justiça Sílvia Canela, ressaltou que o contato com a visão sistêmica foi um divisor de águas em sua vida, tanto no sentido profissional como no pessoal. “Sempre atuei com projetos na escola, mas quando iniciei os contatos com a perspectiva do Direito sistêmico foi que comecei a entender melhor as relações, e isso me ajudou a fazer aquilo que para muitos é o mais difícil, que é o não julgamento”, relatou.

“O nosso olhar pode afetar diretamente o outro, por isso é importante esse momento para que os professores também possam ter esse conhecimento e aprimorar a relação dentro do contexto escolar”, ponderou a promotora.

 

- Macapá, 22 de setembro de 2020 -

Texto: Mauricio Gasparini
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