Meio Ambiente: magistrados e servidores contam experiências de plantio e de boa relação com a natureza
O protagonismo da Justiça amapaense na relação com o meio ambiente tem histórico. Em 2010, os desembargadores Mário Gurtyev (aposentado), Gilberto Pinheiro e Carmo Antônio de Souza plantaram árvores na área de entorno do Fórum Desembargador Benedito Leal de Mira, na av. FAB, por ocasião do lançamento do Projeto Canecas Ecológicas. Na sede do TJAP, a desembargadora Sueli Pini plantou pés jabuticaba e açaí, que embelezam a frente do Palácio da Justiça. Essa relação com as árvores é de longa data e tem memória afetiva para quem já experimentou o plantio. E entre os servidores, são muitas histórias de amor com as plantas.
Jorge de Almeida Cruz, diretor da Secretaria da Secção Única do TJAP, conta que sempre que retornava para casa, após um dia de trabalho, ficava incomodado com o mau hábito de moradores que costumavam jogar podas e restos de obras nas árvores maiores, em frente à sua casa. “As árvores eram quase enterradas”, contou. Inconformado e ciente de que a manutenção do canteiro central feita pelo poder público era insuficiente, Jorge decidiu “incorporar a manutenção da parte do canteiro em frente de casa e deu certo”.
José Machado, servidor lotado na 5ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, mora em um condomínio localizado na zona norte de Macapá e, junto com o vizinho Ribamar, escolheu uma área de uso comum para o plantio de mudas. “Visualizamos um local no final do residencial, junto ao muro que nos separa de uma reserva ambiental. Encontramos uma terra fértil e partimos para fazer um pomar com 33 pés de árvores frutíferas”, relatou.
No ano de 1998, quando ingressou na Universidade Federal do Pará (UFPA), Eliany Nazaré Rodrigues, servidora da Vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Santana, participou de um trote ecológico em uma região não arborizada próxima ao Hospital Universitário. “Nós, calouros, plantamos mudas e a árvore que plantei cresceu durantes os seis anos que passei na Universidade. Até hoje, após 20 anos, sempre que vou a Belém, e sei exatamente onde ela foi plantada, passo para vê-la e ela está linda”, contou Eliany.
A experiência de Maria Mônica Furriel Abronhero, servidora da 1ª Vara do Juizado Especial Cível Central da Comarca de Macapá, mescla preservação ambiental e afeto pelo animal de estimação, a cadelinha Mel. “Eu plantei recentemente a muda de acácia chinesa, no último dia 24 de agosto, em memória da minha cadelinha que morreu neste dia. Cuidei dela desde os 40 dias e conviveu comigo até os 12 anos, uma vida cheia de alegrias. Sempre que olhar para a árvore lembrarei da Melzinha”, disse Mônica.
- Macapá, 21 de setembro de 2020 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Sexta, 18 Setembro 2020 09:21