Justiça do Amapá celebra os 24 anos da posse dos juízes do 3º Concurso da Magistratura Amapaense
"De sonhos, dedicação e compromisso com a Justiça é que é feita a trajetória dos magistrados que tomaram posse há 24 anos, após merecida aprovação no 3º Concurso Público promovido pela Justiça do Amapá. O Judiciário amapaense emana gratidão e reconhecimento nesta data", com estas palavras o desembargador-presidente João Lages homenageia os juízes: Augusto César Gomes Leite, Luiz Nazareno Borges Hausseler, Matias Pires Neto, José Bonifácio Lima da Mata, Paulo César do Vale Madeira, Keila Christine Banha Bastos Utzig, Liége Cristina de Vasconcelos Ramos Gomes e Thina Luiza D’Almeida Gomes dos Santos Sousa. Em 09 de agosto de 1996, após muita dedicação aos estudos, renúncias e garra para superar as adversidades do dia a dia, eles foram empossados. O juiz Normandes Sousa, apesar de participar e ser aprovado nesse mesmo certame, tomou posse em janeiro de 1997.
Amapaense, o juiz Luiz Nazareno Borges Hausseler revela que, na mesma época, também foi aprovado em outro concurso para magistrado e precisou fazer escolhas. “Comecei a ter conhecimento dos resultados das provas que havia feito e vi que tinha sido aprovado também no concurso para a Justiça paraense, porém ter sido aprovado no meu estado de origem foi de uma alegria incomensurável, e assim, escolhi seguir a carreira neste estado que tanto amo”, ponderou o magistrado.
Hoje atuando como titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Macapá, o juiz ressalta o amor e dedicação à prestação jurisdicional, agradecendo também às gestões do Tribunal de Justiça do Amapá por ajudar na manutenção e aprimoramento da qualidade dos serviços na unidade. “Desde que tomei posse, procurei me dedicar com garra, alegria e toda força que Deus tem me dado para sempre praticar a melhor Justiça! Agradeço ao Tribunal de Justiça, em razão de todo o apoio, pois sempre nos colocou à disposição a logística necessária e suficiente para cumprir nosso papel de forma eficiente”, concluiu.
Outro magistrado empossado há 24 anos, foi o juiz Matias Pires Neto, que hoje responde pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Macapá. O magistrado salientou a gratidão que nutre por compor o grupo de juízes da Justiça do Amapá. “Ser magistrado é a realização de um sonho, que se confunde com realização pessoal, profissional e familiar. É tão marcante e especial, que embora passados 24 anos, está tudo bem gravado na memória e no coração”, relatou.
Presidente da Associação dos Magistrados do Amapá e titular da 3ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Santana, o juiz José Bonifácio Lima da Mata registrou sua satisfação por integrar a Justiça do Amapá há tanto tempo. “Parabenizo meus colegas por estarmos completando agora 24 anos de muita dedicação e profissionalismo. É um grande prazer poder contribuir de alguma forma com o crescimento de nossa Justiça e com nossa população assistida”, reforçou.
Juiz auxiliar da Presidência do TJAP, o juiz Paulo Madeira enfatizou a impressão que teve da Justiça amapaense no momento em que passou a integrá-la, enaltecendo seu compromisso com as causas sociais. “A Justiça do Amapá revelou-se para mim como um exemplo de prestação jurisdicional e de conexão com as causas sociais. Desde o início, percebi que no Amapá a Justiça era acessível e célere, com uma estrutura de fazer inveja a grandes Tribunais do País. Ao completar 24 anos na Justiça deste estado eu só tenho motivos para celebrar. Sou feliz e orgulhoso por fazer parte do Judiciário Tucuju e espero passar mais alguns anos com a mesma dedicação e o mesmo entusiasmo com a nossa Justiça cidadã”, concluiu.
Titular da 1ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, a juíza Liége Cristina de Vasconcelos, que também exerce a função de Corregedora Permanente dos Cartórios Extrajudiciais de Macapá, disse que a aprovação no concurso da magistratura concretizou um sonho familiar. “Ingressar na magistratura amapaense é a realização de um sonho e também um grande desafio para uma jovem de classe baixa, vinda da cidade de Belém-PA. Na época do concurso, foram longas horas de estudo em casa, sem muito acesso a livros ou cursinhos preparatórios, advogando e com família constituída. Tenho enorme satisfação e orgulho em fazer parte desse seleto grupo de colegas estudiosos, dedicados, inteligentes e guerreiros que ajudam a desbravar esse rincão amapaense com trabalho árduo, coragem e tantas ideias inovadoras para bem servir à sociedade”, declarou a magistrada.
Entre os momentos marcantes na magistratura, a juíza Liége Gomes recordou sua primeira participação na Jornada Itinerante Fluvial para o Arquipélago do Bailique, em 1997. “Ao encerrar os atendimentos, já no final da tarde, percebi a presença de um casal de idosos que lá estavam desde a manhã daquele dia. Indaguei se aguardavam atendimento e eles, com certa timidez, responderam que estavam somente ‘olhando como uma excelência trabalhava’, pois não sabiam que mulher poderia ser juiz e nunca tinham visto de perto uma autoridade. Senti naquele momento que não importa onde estamos ou de que forma estamos vestidos, mas o quanto somos importantes para levar cidadania e esperança de Justiça para nosso povo”, lembrou.
“Há sim, sonhos possíveis!”, afirmou a juíza Thina Luiza D’Almeida Gomes dos Santos Sousa. Titular da 2ª Vara do Juizado Especial Cível Central, a magistrada destacou a alegria por ter alcançado um de seus maiores sonhos. “Faço exatamente o que gosto, sinto-me útil à sociedade, tendo como objetivos a prestação jurisdicional efetiva, a pacificação de conflitos e a rápida entrega da solução. É honroso pertencer à Justiça do Amapá, para a qual entreguei minha juventude, na qual cheguei a maturidade e, se Deus quiser, dedicarei a minha velhice produtiva”, finalizou a magistrada.
- Macapá, 08 de agosto de 2020 -
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- Criado: Domingo, 09 Agosto 2020 07:23