EJAP e NUPEMEC/TJAP dão prosseguimento a capacitação de servidores da saúde
Na última sexta-feira (31.07), a Escola Judicial do Amapá (EJAP), em cooperação com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos, encerrou a fase teórica com a segunda turma do Projeto Formação Básica de Conciliadores e Mediadores para Servidores da Saúde do Amapá. O curso atende a uma “grande demanda reprimida em saúde a partir da saída do isolamento social ocasionado pela pandemia de COVID-19, isto causado pela orientação da OMS e da rede hospitalar, que restringiu o acesso de pacientes priorizando as vítimas do novo Coronavírus”, explicou o Desembargador Carlos Tork, Diretor da EJAP e Presidente.
Detectado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) durante encontro virtual com a Frente Nacional de Saúde, o problema está relacionado principalmente aos pacientes das cirurgias eletivas e das urgências relativas, “que estão aguardando o retorno da rotina de atendimentos, e esta demanda deve gerar um acréscimo nos índices de judicialização da saúde; então, o CNJ orientou a todos os Comitês de Saúde que buscassem soluções para este quadro pós-isolamento”, detalhou o Desembargador.
O curso é uma das soluções encontradas, no intuito de preparar os servidores que atuam na ponta do sistema de saúde, atendendo diretamente os usuários, para que possam melhor orientá-los e encaminhar suas demandas adequadamente. Com 100 horas/aula, sendo 40h teóricas e 60h práticas (estágio supervisionado), tem como público alvo, referencialmente, servidores do Quadro Efetivo da Secretaria de Estado da Saúde, servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Macapá e nesta ocasião incluindo servidores dos municípios de Laranjal do Jari.
A conciliadora do NUPEMEC e instrutora do curso, Sônia Ribeiro, disse que a proposta é trabalhar as primeiras 20 horas por meio digital, utilizando a plataforma Zoom. O segundo momento será presencial, com todos os cuidados recomendados pelas autoridades sanitárias. “As pessoas depositam esperança da cura de suas enfermidades no sistema de saúde. O atendimento deve levar em conta os aspectos emocionais e os sentimentos desses usuários. Para isso aplicamos técnicas diferenciadas que auxiliam nesse diálogo”, detalhou Sônia.
Assistente Social do Hospital de Especialidades Alberto Lima (HCAL), Maria Virgínia da Silva disse que durante a pandemia, com a suspensão do atendimento presencial de rotina, foi alocada no acompanhamento de pacientes internados. “Mas, nesta segunda-feira (03.08) estaremos de volta ao ambulatório, onde atendemos diariamente em média 40 pessoas. Lá orientamos sobre os serviços oferecidos pela rede pública”, esclareceu a servidora.
“Este curso está sendo uma maravilha porque a gente precisa oxigenar nossas práticas, considerando que no exercício do atendimento ao público temos que nos observar o tempo todo estarmos presentes, atentos às demandas das pessoas e tendo empatia neste trato”, disse Virgínia.
- Macapá, 03 de agosto de 2020 –
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 03 Agosto 2020 13:37