Cejusc da Zona Oeste capta dificuldades da equipe durante a pandemia e transforma em projetos de atendimento ao público

WhatsApp Image 2020-07-07 at 15.48.31.jpegTempos de crise têm o poder de despertar a empatia e produzir iniciativas criativas e inspiradoras. Prova disso são as experiências que o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Zona Oeste tem desenvolvido em plena pandemia, mesmo em sistema de teletrabalho. Quem relata é a supervisora da unidade, Lígia Mônica Coelho, que soube captar os desafios enfrentados por seus servidores e estagiários e transformá-las em projetos de acolhimento das vítimas da pandemia.

Segundo Lígia, tudo começou com uma videoconferência com a equipe, na qual perguntou a cada um como estavam enfrentando as dificuldades que a quarentena trouxe. “Cada um contou uma experiência, fosse íntima, familiar ou mesmo comunitária, isso tudo enquanto enfrentávamos a perda de uma estagiária nossa que faleceu devido à covid-19. Ela era muito ativa e sentimos muito a falta dela, e isso nos fez tomar essa atitude”, relatou.

“Enquanto um falou que atuou em uma campanha, outro comentou suas orações. Um teve cuidados com a vizinha que perdeu um familiar e outra pessoa ofereceu assistência à família da colega que faleceu. Desta forma aprendemos com a experiência de cada um e criamos caminhos para ampliar esse aprendizado e espalhar isso a mais pessoas”, explicou Lígia.

À supervisora do Cejusc Zona Oeste coube montar o quebra cabeças. “Na reunião seguinte citei, de um por um, suas falas em sugestões de ações sociais. No das famílias enlutadas, nossa estagiária trilha o caminho do acolhimento das famílias que perderam alguém devido à covid. Uma voluntária evangélica concentra toda sua atividade na fé, a partir da bíblia. Outro, da psicologia, trabalha a preparação profissional para a retomada, e assim seguimos”, disse.

Com reuniões frequentes e acompanhamentos diário, embora o Cejusc Zona Oeste opere oficialmente no SIAC/SuperFácil “nossos equipamentos podem estar lá, mas solicitamos acesso aos sistemas e estamos trabalhando de casa, realizando o máximo possível por teletrabalho”.

A experiência do teletrabalho, mesmo diferente do que era o costume inicial, tem sido positiva segundo a supervisora. “Todos os colaboradores têm avaliado muito bem essa experiência e eles mesmos estão criando os projetos. Eu ajudo a organizar as ideias, tento dar mais viabilidade à ação, mas parte da vivência e da atuação deles e eles se sentem muito valorizados”, garantiu Lígia Mônica.

Entre as novas atividades estão:

CAMPANHA CONTE COMIGO - que busca conscientizar que o conflito pode ser dividido com alguém (Público Alvo: para todos que buscam orientação jurídica), atende 03 pessoas diariamente (60 mensalmente);

TERAPIA VIRTUAL PARA FAMÍLIAS ENLUTADAS - pretende contextualizar o círculo do luto em alívio emocional (Público Alvo: famílias enlutadas do COVID19), atendeu duas famílias vitimadas pela PANDEMIA do COVID19 (15 pessoas);

CONCILIAÇÃO FAMILIAR - tem como objetivo ajudar com resolução dos conflitos entre parentes (Público Alvo: famílias em torno do primeiro núcleo familiar), atendeu três famílias (13 pessoas);

ÂNIMO DA FÉ - adapta novas ferramentas on line que estimulam a fé por uma nova sociedade (Público Alvo: pessoas religiosas), atendeu 02 famílias (12 pessoas);

EU PERTENÇO, LOGO, CONCILIO - pretende enfrentar o medo de perder a identidade (Público Alvo: pessoas que necessitam de orientação profissional), atendeu 01 família (08 pessoas);

SENTIMENTOS E DECISÃO - busca acolher as escolhas de enfrentamento contra a individualidade (Público Alvo: pessoas vinculadas aos vícios dos conflitos), atendeu 01 família (06 pessoas);

ASSISTIR E REALIZAR - uma aposta nas mudanças (Público Alvo: pessoas que convivem diariamente antenadas nas mídias), atendeu 04 famílias (12 pessoas).

Segundo Lígia Mônica, os projetos surgiram dentro da pandemia, mas devem ser continuamente avaliados, inclusive pelo Nupemec/TJAP, tanto para averiguar sua continuidade quanto eventual multiplicação. “Espero que cada um tenha sequência quando voltarmos ao atendimento presencial, fortalecendo ainda mais esse resultado que pretendemos atingir, quem sabe, até, levando isso a públicos maiores”, concluiu.

- Macapá, 08 de julho de 2020 -

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