Juizado da Infância e Juventude de Macapá realiza 1º curso preparatório online para pretendentes à adoção
O sonho de adotar uma criança ou um adolescente não é limitado pelo distanciamento social imposto pelo enfrentamento à pandemia da Covid-19. E novamente demonstrando sensibilidade à causa da adoção, o Núcleo de Assistência Psicossocial (NAP/TJAP) do Juizado da Infância e Juventude – Área Cível e Administrativa da comarca de Macapá, promoveu na manhã desta sexta-feira (05/06), em formato virtual, mais uma edição do Curso de Preparação Psicossocial e Jurídica à Adoção - obrigatório por Lei, destinado aos pretendentes à adoção e que se cadastraram no Juizado.
O curso foi coordenado pelo assistente social do Juizado da Infância e Juventude (JIJ), Bruno Cesar Barreto Moreira Nogueira, com o apoio das palestrantes: Cyranette Cardoso, assessora jurídica do Juizado da Infância e da psicóloga da unidade, Dorismar Magalhães Pantaleão, que detalharam os aspectos psicológicos, sociais e jurídicos em um processo de adoção.
Participaram do treinamento 50 pessoas, entre elas 15 pretendentes que já possuem a guarda da criança que está em medida protetiva concedida pela Justiça, quanto àqueles que ainda pretendem adotar e que precisam passar pela etapa de habilitação. “No processo de adoção a legislação prevê, obrigatoriamente, que a inscrição de postulantes seja precedida de um período de preparação e foi isto que vimos neste treinamento virtual orientado pela nossa equipe técnica com total apoio da juíza titular do Juizado, Dra Stella Ramos ”, disse Bruno Nogueira.
A palestrante Cyranette Cardoso destacou a importância do que prevê o artigo 50 da Lei 8.069/90 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) aos casais que estão buscando a habilitação para adotar. “O postulante precisa saber que uma criança não é um objeto, não é uma mercadoria é portanto um processo irreversível e irrefutável, não se pode devolver, isso sem falar que é um ato de amor, por isso é importante a pessoa passar por todas as etapas e comprovar que ela tem capacidade, idoneidade, residência, atestado psicológico, enfim preencher todos os requisitos”, detalhou.
Parafraseando a visão de alguns autores que destacam o processo adotivo como um ato de amor, a psicóloga Dorismar Pantaleão ressaltou que, “para nós nos tornarmos pai ou mãe, nós precisamos adotar um filho, seja pelo processo legal ou biológico, mas essa existência de um desejo pela adoção passa pela responsabilidade e pelo amor que esse filho merece”, destacou.
Além dos pretendentes à adoção e servidores das Centrais de Conciliação, também participou do curso a secretária da Sociedade Amapaense de Apoio à Adoção (SAAD), Lisolene Brandão Brito.
- Macapá, 05 de junho de 2020 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Sexta, 05 Junho 2020 14:45