Servidores aprovados no 2° concurso do TJAP com vagas para a Comarca do Jari completam 26 anos de efetivo exercício neste sábado, 09 de maio

O segundo concurso público realizado pelo Tribunal de Justiça do Amapá, e o primeiro para preenchimento de vagas no interior do Estado, marcou uma época em que ingressar no serviço público já era um desafio. Em 09 de maio de 1994 tomaram posse seis servidores que, ao longo de mais de duas décadas e meia, têm trabalhado para a construção de um Judiciário moderno, voltado para atender com dignidade e respeito a população amapaense, especialmente no extremo sul do Amapá. As vagas foram preenchidas para a recém-instalada Comarca de Laranjal do Jari. Entre tantas histórias de amor e dedicação, reverenciamos aqueles que receberam a “chave” para abrir as portas da Justiça do Amapá no terceiro maior município do Estado.

Valdirene Rocha da Costa nos faz lembrar como era trabalhar no Judiciário em uma época que não se contava com recursos tecnológicos à disposição do servidor, principalmente em uma localidade tão distante. “Eu era comerciante, vendia madeira no Vale do Jari, e fui incentivada a fazer o concurso por um casal de amigos servidores. Nunca tinha sequer sentado na frente de uma máquina de datilografia, mas, após aprovação na primeira fase, eu passava dia e noite digitando na máquina de escrever”, conta.

A servidora relata ainda que fez as provas “com a cara e a coragem”, sendo aprovada para três cargos distintos: primeira colocada para o de Auxiliar Judiciário, segunda para Analista Judiciário e em quarta colocação para Oficiala de Justiça, sendo nomeada inicialmente para o cargo de Auxiliar e, após dois anos, para o cargo de Analista.

“Agradeço infinitamente a Deus pelas conquistas obtidas por meio deste concurso”, comentou Valdirene, que trabalhou por 10 anos na Comarca de Laranjal do Jari, e, desde 2004, desempenha atividades na Secretaria da Secção Única do TJAP em Macapá.

Quem também compartilha e comemora esta data, é a servidora Lairtes Moreira. Antes de ser aprovada no concurso do TJAP, Lairtes trabalhava na empresa Jari Celulose, mas garante que a posse para o cargo de Técnico Judiciário mudou sua vida para sempre. “Passei a ganhar três vezes mais. A partir daquele momento percebi a importância de bem servir ao povo que busca justiça. Sem falar que pude voltar a estudar e me formar em Direito. Portanto, só tenho a agradecer: primeiro a Deus, por ter me colocado no lugar que estou, e segundo aos idealizadores do concurso na época”, retribuiu Lairtes.

Para o presidente do TJAP, desembargador João Guilherme Lages Mendes, “esses servidores são merecedores não só da nossa admiração e de nosso reconhecimento, como também da nossa mais respeitosa reverência, afinal são 26 anos de muita luta e dedicação à construção de cada pilar deste Poder, esteio inquebrável no tripé da Democracia”.

- Macapá, 08 de maio de 2020 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Sexta, 08 Mai 2020 10:22