Fórum da Comarca de Oiapoque recebe Curso Introdutório de Justiça Restaurativa

A Justiça do Amapá, por meio da Escola Judicial do Amapá (EJAP), promoveu, no período de 09 a 14 de março, o primeiro módulo do Curso de Justiça Restaurativa na Comarca de Oiapoque. A finalidade é qualificar servidores do judiciário e parceiros com o treinamento de 40 horas, ministrado pelas facilitadoras Ângela Martins e Neide Santos.

“Mesmo com as dificuldades de acesso ao município neste período chuvoso, o curso foi muito especial e desafiador. Os participantes e a própria magistrada responsável pela Comarca, Juíza Fabiana da Silva Oliveira, solicitaram para o próximo semestre o curso avançado. Portanto, esperamos que os ensinamentos sejam úteis e, a partir de agora nós vamos monitorar e acompanhar a realização de círculos na Comarca”, disse Ângela Martins.

A juíza Fabiana da Silva Oliveira, titular da 2ª Vara de Oiapoque e diretora do Fórum, agradeceu a parceria com a EJAP. “Tive contato com a Justiça Restaurativa pela primeira vez por meio de um curso promovido pela EJAP em Macapá. Depois participei de alguns círculos e fiquei encantada com a ideia, e acho que é a visão futurista da Justiça que nós temos. Estou muito feliz em ter o curso e ansiosa para trazer a Justiça Restaurativa para a Comarca de Oiapoque”, afirmou.

Para o analista judiciário e supervisor do CEJUSC Oiapoque, Nilton Torres dos Santos Cruz, “o curso foi uma oportunidade para que todos os servidores e colaboradores da Justiça tivessem acesso às técnicas de pacificação de conflitos, para que as técnicas da conciliação e da mediação possam ser aplicadas por meio dos círculos nas escolas e na comunidade”, assegurou.

De acordo com a Defensora Pública Mariana Santos, o curso representa um novo olhar sobre o conflito. “Foi uma experiência incrível, porque a gente pode se aprofundar nas nossas questões pessoais e tentar perceber como a gente pode levar isso para outras pessoas, fazer com que isso restaure vínculos familiares,  relações entre jovens, enfim, aprofundar e discutir no processo judicial. Foi um curso excelente”, aclarou.

- Macapá, 17 de março de 2020 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Terça, 17 Março 2020 12:01