Empreendedorismo feminino marca o encerramento da 16ª Semana Justiça pela Paz em Casa em Macapá
“Esta ação de hoje é necessária para mostrar que a mulher pode sim estar à frente de um negócio e ser financeiramente independente”. Desta forma o juiz Normandes Sousa, titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Macapá, destacou o protagonismo na Feira de Mulheres Empreendedoras, que marcou a manhã desta sexta-feira (13/03), no hall da Central de Conciliação do Fórum de Macapá. O encerramento da 16ª Semana da Campanha Justiça Pela Paz em Casa contou ainda com audiências de instrução e julgamento, rodas de conversa, palestras em escolas e distribuição de material educativo sobre violência doméstica.
Adriana Baldez, psicóloga do Juizado, também destacou: “Nós precisamos falar sobre violência doméstica e sobre a Lei Maria da Penha, porque falando combatemos melhor”. De acordo com ela, “a feirinha serviu não só como uma oportunidade de enaltecer o trabalho das artistas e artesãs presentes, mas também valorizar a arte de mulheres que produzem a partir do seu talento”.
Severa Alda faz manualidades, como crochê e feltro. Ela conta que sempre nutriu paixão pelo artesanato e agora, aposentada, é o que mais faz como hobby. “Eu gosto muito do que faço e me sinto muito feliz com isso”, falou animada. “É uma honra estar aqui hoje, apresentando meu trabalho e conhecendo também o trabalho de outras mulheres”, enfatizou.
Para Gleice Dias o artesanato é a principal fonte de renda. Ela relata que já fez ponto cruz e outras manualidades, mas hoje se dedica ao seu empreendimento “Enlaçados”, produzindo laços de diversos tipos. “Nós mulheres precisamos ser inseridas no mercado de trabalho, e essa foi a forma que eu achei de cuidar de mim e da minha filha”, conta. “Gosto muito de produzir, de participar de feiras, e é muito bom estar aqui hoje, buscando nosso espaço e conquistando independência”.
A ação contou também com serviços de cidadania e de saúde, como sessões de Recursos Terapêuticos Manuais (RTM), testes de glicemia e pressão arterial.
Representando o instituto IMMES, compareceu a professora de Fisioterapia Ana Paula Kloster, junto com acadêmicas do curso, oferecendo sessões de RTM. Ela explica que o serviço consiste em massagens que “auxiliam no relaxamento, e boa parte do público passa por estresses do dia a dia e, trabalhando a manipulação articular e muscular, é possível amenizar”.
A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) e a Escola Técnica Madre Tereza ofertaram aferimento de pressão e glicemia.
A enfermeira Daniele Cardoso, responsável pelos atendimentos, afirma que “muitos servidores não têm tempo para ir aos hospitais e unidades básicas de saúde, então a vinda da ação ao Fórum ajuda na realização de diagnósticos precoces e na descoberta de possíveis alterações na pressão, hipertensão e diabetes”.
A programação seguiu ainda com roda de conversa sobre empoderamento feminino e depoimentos de superação da violência.
- Macapá, 13 de março de 2020 –
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Sexta, 13 Março 2020 12:50