Técnicas de conciliação promovem aproximação de pai e filho apos dez anos
A demanda envolvia um casal e o filho de 10 anos, que por razões pessoais não mantinham contato. O processo teve início com um pedido de revisão de pensão alimentícia, encaminhado ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) da Comarca de Santana. Em grau de recurso, a Ação chegou este ano ao gabinete do Desembargador Carmo Antônio de Souza, e foi encaminhada pelo relator ao CEJUSC do 2º Grau, para a construção de uma possível conciliação, quando, enfim, as partes mantiveram os primeiros contatos.
A partir de junho de 2019, a instrutoria do CEJUSC do 2º Grau passou a abordar o pai e a mãe com técnicas de mediação. “Após duas audiências percebemos que havia necessidade da aplicação de outras abordagens. Então passamos a utilizar técnicas de Constelação Familiar com os pais, separadamente. Foi quando aludimos sobre as relações ancestrais, e o que estas relações trazem para a situação presente. Na demanda, a atenção especial era para o restabelecimento dos laços familiares, sempre em benefício da criança”, informou a servidora Nilce Helena Ferreira.
Após seis meses de trabalho intenso, incluindo acompanhamento psicológico junto à criança, houve resgate dos laços entre pai e filho. “O diálogo entre as partes foi restabelecido, e durante uma sessão com técnicas de Constelação Familiar, o pai solicitou o encontro com a criança. A mãe concordou, entraram em entendimento sobre a revisão da pensão e marcaram o encontro. O local escolhido foi o Museu Sacaca e o momento que se seguiu foi inesquecível”, disse Nilce Helena.
A psicóloga Arlena Brandão Queiroz, do programa Qualidade de Vida no Trabalho, do TJAP, colocou-se à disposição para acompanhar a criança até o momento do encontro. “Fizemos o acolhimento e a escuta, quando percebemos que havia necessidade de mais encontros, para que pudéssemos avaliar suas emoções e se ela estava preparada para o encontro com o pai que não conhecia”, relatou Arlena. “Havia expectativa de ambos pelo encontro”, constatou a psicóloga.
Ansiosos, pai e filho demonstravam boas expectativas para o encontro. “Todos nós ficamos emocionados, porque aquelas pessoas confiaram no nosso trabalho e, diante do tratamento adequado à demanda, foi proporcionado o emocionante resgate da relação fraterna dos envolvidos”, concluiu Nilce Helena.
O processo segue em segredo de Justiça.
- Macapá, 20 de dezembro de 2019 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Sexta, 20 Dezembro 2019 10:03