Nossa reverência ao Juiz Normandes Sousa

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- Macapá, 08 de julho de 2016-

Um homem dedicado à família, à profissão e fã de aventuras radicais. Sorridente, amigável, educado e divertido, são características marcantes do Juiz Normandes Antônio de Sousa, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Santana, que nos momentos de folga, quando dá um descanso à toga, rende-se a esportes radicais como saltar de parapente, pilotar avião paramotor e moto, e outros não tão radicais como praticar corridas e jogar futebol com os amigos.

 

 

 

 

 0AREVERÊNCIA 2Natural de Unaí, município de Minas Gerais, nasceu no dia 29 de abril de 1969, sendo o 6º em uma família de 8 irmãos,  numerosa e unida que nunca deixou de ter o necessário para os filhos, mantendo um lar feliz e responsável.

O pai, seu José Maria de Oliveira, pedreiro, fazia tudo que estava ao seu alcance para trazer o alimento diário à mesa; e a mãe, Nely Rodrigues de Sousa, dona de casa, cuidava e ensinava sobre a vida e os valores da retidão. Os dois sempre incentivaram os estudos e queriam o melhor futuro para seus filhos.

Normandes sempre estudou em escola pública e buscou dar orgulho aos pais, alcançando o futuro que eles tanto queriam para ele. Dedicou-se a tirar boas notas e aprender o que lhe era ensinado. Já sabia que não conseguiria o sucesso desejado sem esforço e dedicação.

 0AREVERÊNCIA 30Solícito, empenhado e ciente das condições de sua família, com apenas 10 anos, Normandes começou a trabalhar no escritório de um cunhado que era contador.

“Ele era quase um segundo pai para mim, me ajudava muito. Eu limpava livros, aprendi a cobrar os clientes, fazia serviço de banco, pagamento de recibos, e ali tive o meu primeiro salário. Este primeiro trabalho durou 4 anos, e nunca atrapalhou meus estudos, pelo contrário, só me incentivou e me ajudou a melhorar”, disse.

Ele conta que suas lembranças de infância são de uma casa simples, porém acolhedora, carinho pelos irmãos, pois sendo o sexto filho, era tratado como criança pelos mais velhos e de outro lado uma espécie de segundo pai para os mais novos.

“Quando eu era criança, aos 10 anos, me enviaram para buscar um recibo de depósito no banco. Fui logo entrando e quando me viram, eu já estava no caixa quando começaram a chamar minha atenção dizendo que eu não podia entrar lá. E olha como o mundo dá voltas, quando fiquei mais velho fui trabalhar nesse mesmo banco”, conta rindo.

A carreira na advocacia

 0AREVERÊNCIA 26“Eu não pensava em ser advogado”, essa é a primeira frase que Normandes diz quando questionado sobre sua carreira jurídica que agora é sua principal atividade.

Com 14 anos, fez uma prova para trabalhar no Banco do Brasil, na época, o colégio indicava, a pedido do banco quando surgia uma vaga, os melhores alunos da oitava série, e ele foi um dos 3 indicados. Os outros colégios da cidade também indicavam. Todos os selecionados realizaram a prova e como resposta a todo o esforço e dedicação, Normandes passou na prova e foi o contratado para atuar como menor-auxiliar, em 1984, prestes a completar os 15 anos.

Permaneceu nesse trabalho até os 17 anos quando foi morar em Brasília, sozinho, dividindo apartamento com colegas. Já residindo na nova cidade, passou novamente em um concurso para o Banco do Brasil, mas agora como funcionário efetivo.

 0AREVERÊNCIA 14Estudou economia durante um semestre, mas os irmãos sempre o incentivavam a seguir a carreira da advocacia. Eram os caminhos da magistratura que já o chamavam. Seu futuro já começava a se desenhar.

“Meus irmãos sempre falavam do curso de Direito, da carreira e que eu deveria atuar nessa área. Por curiosidade, acabei cedendo e gostei, me identifiquei com a ciência jurídica. Tranquei economia e fiquei no direito”, relembra. Conta que a paixão pela carreira estava no sangue, tanto é que após ele, mais 2 irmãos se formaram em Direito.

 0AREVERÊNCIA 20Permaneceu no Banco do Brasil até 1995, quando saiu porque a instituição não oferecia cargos voltados para a carreira jurídica. Não havia mais para onde crescer na instituição e o recém-formado advogado tinha conhecimento de seu potencial, sabia que podia evoluir muito ainda. Não teve dúvidas, pediu demissão.

“Eu já estava casado na época, casei em 92. E um mês após meu pedido de demissão, descobrimos que minha esposa Jakeline Morato Pereira de Sousa estava grávida. Comecei a fazer todos os concursos para nível superior, estudava em grupo e sozinho. Tive êxito no concurso do Ministério Público da União, na Procuradoria do Trabalho. Parece que essa oportunidade veio do céu”, diz relembrando o alívio que sentiu na época.

 0AREVERÊNCIA 18Sua permanência na Procuradoria do Trabalho, todavia, durou apenas 6 meses, pois mesmo já contratado continuou estudando e fazendo novos concursos, um em Roraima e outro no Amapá. O Amapá foi o escolhido.

“Fiz minha inscrição através de um amigo, por meio de procuração. Assim, não precisei me distanciar do emprego em que estava. Somente pedi demissão quando estava me preparando para a prova oral. Passei e enquanto aguardava para ser chamado no TJAP, trabalhei no Superior Tribunal de Justiça. Sabia que era somente uma questão de tempo até ser chamado”.

 0AREVERÊNCIANormandes passou 9 anos como juiz substituto, 4 anos (de 2006 a 2009) no município de Amapá e veio para Macapá somente em 2010, onde permaneceu por 2 anos. Em 2012 chegou a promoção, por meio do então presidente do TJAP, Desembargador Mário Gurtyev de Queiroz, e foi titularizado na 1ª Vara Criminal da Comarca de Santana, em decorrência da vaga aberta pela aposentadoria do Juiz de Direito Samuel Zoldan Uchoa.

PRINCIPAIS REALIZAÇÕES NO JUDICIÁRIO

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O Juiz Normandes é conhecido por sua pluralidade, um magistrado altamente adaptável a qualquer ambiente. Para ele não há tempo ou espaço ruins, pois se empenha em levar a justiça onde lhe é designado.

“Tenho uma carreira estável, sou realizado e faço com muito empenho o meu trabalho” afirma o magistrado que se orgulha de ter trabalhado em todas as unidades do Judiciário. Passou por várias comarcas e postos de serviço, atuou em jornadas itinerantes. “Conheço do norte ao sul e leste a oeste todo o Estado”, relata sempre sorridente.

Considerado um magistrado extremamente trabalhador e ativo em todos os postos por onde passa, sua atuação na 1ª Vara Criminal da Comarca de Santana, não é diferente. Com 1.373 processos em trâmite, ele realiza diariamente a média de 4 a 6 audiências distribuídas em ações penais públicas, cartas precatórias, execução penal, execuções de penas e medidas alternativas, entre outros. Somente no mês de junho alcançou o numero de 57 audiências realizadas.

REALIZAÇÕES PESSOAIS

O sorriso fácil se transforma em um sorriso saudoso quando lembra que suas filhas estão morando longe dele e de sua mulher. Ele as considera sua principal realização e sentido de tudo. Natasha Morato Pereira de Sousa, 20 anos, cursa arquitetura e urbanismo e a caçula Nicole Morato Pereira de Sousa, está terminando o ensino médio. As duas moram em Brasília.

 0AREVERÊNCIA 17“Estamos sofrendo com a ‘síndrome do ninho vazio’, cheios de saudade delas. Mas como sempre há um lado bom em tudo, eu e minha mulher nos aproximamos ainda mais. Somos só nós em casa agora, sempre fomos parceiros e hoje administramos a saudade das meninas, na companhia um do outro”, diz.

Família

 0AREVERÊNCIA 4Normandes conheceu Jakeline quando ainda eram adolescentes. Os dois são da cidade de Unaí. Ela era comissária de voo e optou por deixar este trabalho e acompanhar o marido.  Hoje ela é advogada.

Seus pais já faleceram, a mãe em 2002, apenas a alguns meses depois de Normandes a ter convencido a vir conhecer o Estado do Amapá. Ela veio, conheceu sua casa, dividiu momentos inesquecíveis e retornou a sua cidade natal.

O pai faleceu em 2013, deixando profundas e eternas saudades. Normandes conta que não conseguiu convencê-lo a entrar em um avião e vir conhecer as terras tucujus, mas ele era uma presença constante em sua vida. Normandes sempre viajava e ainda viaja para a terra natal para ver a família, pois os irmãos estão vivos e os laços familiares permanecem sempre fortes. “E ainda temos uma irmã adotada que me chama de tio, e o sentimento é de total fraternidade”.

PLANOS PARA O FUTURO

 0AREVERÊNCIA 11Sobre os planos para o futuro, ele é enfático: “Não faço planos. Não sei onde estarei. Vivo cada dia da melhor forma possível”. Este é o pensamento de Normandes, que adora viver intensamente o presente, praticando atividades físicas, esportes radicais e outras práticas que para muitos soam como desafiadoras.

“Tenho uma paixão por aviões, fiz um curso de piloto de avião paramotor e piloto privado, há 3 anos. Só não tenho ainda dinheiro para comprar um avião, mas quem sabe um dia. Pelo menos um paramotor eu quero comprar, para de vez enquanto voar por ai”, diz, gargalhando.

 0AREVERÊNCIA 19“Ele tem um espírito jovial e guarda dentro de si uma eterna criança. Um menino que procura se divertir. Pilota paramotor, gosta muito de moto, salta de parapente. Quando está entre os amigos pilotos, ele é outra pessoa, uma verdadeira criança em meio ao que gosta”, conta Jakeline.

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E o juiz Normandes não é mesmo de ficar parado. Aprovado no ENEM, ele cursa engenharia civil na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).

E por compartilhar tantas histórias, com sentimento de vivência e de não ter medo do desconhecido, por executar suas muitas responsabilidades com celeridade e de forma justa, por seu amor ao trabalho e à família, é que dedicamos honrosamente  Nossa Reverência ao juiz Normandes Antônio de Sousa.

 

 

 

 

 

 

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