Nossa Reverência vai para os servidores Jozinete Cordeiro, Mauro Gonçalves e Ápio Monteiro
- Macapá, 10 de julho de 2015-
Três pessoas, três histórias, três grandes exemplos. E em comum, o amor e a dedicação ao Judiciário do Amapá. Jozinete Cordeiro Tavares, Mauro de Jesus Gonçalves e Ápio Monteiro Filocreão são o braço direito dos juízes/diretores dos Fóruns das Comarcas de Macapá, Santana e Laranjal do Jari.
Jozinete Cordeiro Tavares- Há 24 anos o Poder Judiciário conta com o trabalho, dedicação, compromisso, disponibilidade e a assistência da servidora que é querida por todos. Aprovada no concurso para o cargo de técnico judiciário ela cumpre sua função sem medir esforços. Jozinete Cordeiro ingressou no Judiciário, em 1991, quando o Desembargador Dôglas Evangelista Ramos tornou-se o primeiro presidente do TJAP. Permaneceu por 10 anos na presidência, fazendo dela sua segunda casa e dos companheiros de trabalho sua segunda família.
Atuação-
Atuou com todo seu empenho nas gestões dos Desembargadores aposentados Dôglas Evangelista Ramos, Honildo Amaral de Mello Castro, Luiz Carlos Gomes dos Santos e Mário Gurtyev de Queiroz; trabalhou também com os Desembargadores Gilberto Pinheiro e Carmo Antônio de Souza.
Após uma década prestando serviços de excelência na Presidência do TJAP, Jozinete foi convidada a seguir um novo caminho, uma nova trajetória. Sua nova casa se tornou o Fórum de Macapá, onde iniciou no setor de consulta. Pouco tempo depois, mais uma vez, seu trabalho foi reconhecido e ela assumiu a função de chefe da Diretoria do Fórum.
Atendimento humanitário
Esta brilhante e admirável mulher disse que mesmo em meio à correria e atribulações do dia a dia, ela mantém a sua sensibilidade feminina, seu jeito de mãe. Características que proporcionam aconchego a quem procura sua ajuda. “Há servidores e até mesmo jurisdicionados que chegam à diretoria do Fórum e só querem ser ouvidos, desabafar e até mesmo chorar. E eu busco acolher e ajudar da melhor forma possível”.
Aprendizado diário
E mesmo com a rotina diária, o trabalho volumoso, Jozinete Cordeiro é uma daquelas mulheres que desempenham com competência e graciosidade suas múltiplas funções. Mãe de dois filhos, ela ainda conseguiu tempo para alcançar a graduação no curso de Serviço Social. Para ela, não há barreiras que impeçam o crescimento pessoal e profissional.
Ao longo destes 24 anos no Judiciário do Amapá, são muitas histórias e experiências. “Aqui tive um crescimento pessoal e profissional, criei laços com colegas de trabalho que hoje são grandes amigos. De juízes a serventes sempre os trato com o mesmo respeito e amizade”.
Dever cumprido
Mesmo com mais de duas décadas de serviços prestados à Justiça do Amapá, Jozinete é uma daquelas servidoras que tem muita disposição e continua dando conta do trabalho. Seu espírito jovial faz toda a diferença. É uma profissional que desempenha com dedicação suas funções, sempre com o coração aberto e um belo sorriso no rosto. Após anos de trabalho tem a sensação de dever cumprido, de quem fez seu melhor no Judiciário, de quem deu mais do que dedicação, mais sim seu coração e amor à profissão.
Mauro de Jesus Gonçalves- Natural de Belém, Estado do Pará, Ainda muito jovem, com apenas 19 anos, veio para o Amapá no período em que ocorria a transição de Território para Estado e logo adotou a terra tucuju como sua casa.
Seu objetivo era realizar o primeiro Concurso Público do Judiciário amapaense, fato ocorrido no ano de 1991. Com seu foco e empenho nos estudos o resultado não poderia ser outro, a vitória de ser aprovado em um concurso concorrido e de extrema importância que resultou em sua admissão no Tribunal de Justiça do Amapá.
Trajetória-
Inicialmente, atuou na área administrativa, campo em que tem domínio, ainda no antigo prédio do TJAP, situado nos altos da empresa A CREDILAR, mas posteriormente, o recém-servidor prodígio foi realocado para o município de Santana, Comarca em que se destacou e se “encontrou” tanto que permanece até hoje, totalizando longos e bem trabalhados 15 anos de atuação elogiosa.
“Via o Amapá como uma oportunidade de participar diretamente da construção de uma sociedade nova e poder eliminar certos vícios que existiam em cidades prontas. E isso foi um dos principais motivos para minha permanência no Estado e adotar Santana como minha terra natal”, frisou Mauro de Jesus.
Em sua trajetória na Justiça do Amapá, o servidor Mauro de Jesus teve passagem pela área administrava do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), aonde chegou a exercer o cargo de chefe de cartório devido ao seu empenho e dedicação no trabalho. Logo em seguida, o recém-servidor foi transferido para a 2ª Vara Cível de Santana, Comarca em que se destacou e se “encontrou”.
Reconhecimento
Após demonstrar excelentes resultados, mais uma vez seu trabalho foi reconhecido, levando-o à notoriedade e prestígio entre os novos colegas de trabalho. Com muita dedicação e empenho ascendeu ao cargo de Chefe da Diretoria do Fórum de Santana, função que vem exercendo há quatro anos.
Ao longo destes anos de trabalho, muitas histórias, mudanças e aprendizado. Mauro lembra da época em que todos trabalhavam com máquinas de datilografia e as audiências eram feitas com papel carbono. “Tenho muita satisfação e orgulho de poder ter contribuído no avanço ocorrido dentro do Judiciário do Estado do Amapá”, ressaltou de forma saudosa o servidor.
Amizades
Com uma personalidade cativante, o Chefe da Diretoria do Fórum da Comarca de Santana sempre fez muitas amizades, inclusive, fora do Estado através dos cursos ofertados pela Justiça do Amapá, oportunidades que sempre fez questão de aproveitar.
Com seus longos anos de experiência, Mauro acompanhou desde o começo do Judiciário amapaense, quando este ainda “engatinhava” e destaca com propriedade, que o avanço tecnológico aliado à qualificação dos servidores fez com que a Justiça do Amapá se igualasse ao grau de excelência de outros Estados e, consequentemente, se tornando até referência, no campo tecnológico, para outras regiões do país.
“Santana tem muito a oferecer para todas as varas por causa da metodologia de trabalho adotada pela Comarca. Hoje é de conhecimento de todos, que a 2ª Vara Criminal de Santana é uma referência por conta do grau de excelência alcançado na área criminal”, ressaltou.
Oportunidades
Em um momento de reflexão, Mauro de Jesus disse que época em que fez o Concurso do TJAP, estudava contabilidade e eletrônica em Belém, na Escola Técnica Federal, e estagiava no Banco da Amazônia, BASA, tinha 19 anos, era uma “criança”. Hoje, um homem feito, ele se orgulha de fazer parte da história da instituição.
“Tive várias oportunidades para prestar concurso para outros Estados, mas decidi nem tentar para continuar no Amapá”, frisou o servidor.
Em terra amapaense, Mauro casou-se e teve uma filha, mas se divorciou. Entretanto, ele não desistiu do amor e está noivo, com casamento marcado para o final do ano. “Para quem nasce em uma terra, o sonho de consumo de muita gente é permanecer nela, mas hoje eu tenho a convicção que o meu destino não estava na cidade em que eu nasci e, por isso, sou grato pelo acolhimento que os amapaenses tiveram com todos nós que viemos de fora”, ressaltou Mauro agradecido.
Mauro de Jesus Gonçalves é um dos servidores que tem orgulho de levar o nome da Justiça do Amapá para todos os lugares que visita. Ele leva não só o nome do TJAP, mas também a naturalidade amapaense que adotou como sua.
Ápio Monteiro Filocreão- Ápio Monteiro Filocreão, 51 anos, nasceu em Macapá, filho do casal paraense, Ápio Franfort Filocreão e de Izaura Monteiro Filocreão. Seu empenho e dedicação permitiram que atualmente chegasse à função de Sub-Chefe de Secretaria no Fórum do município de Laranjal do Jari.
Querido por todos os colegas e referência no que diz respeito a trabalhadores exemplares, Ápio começou sua trajetória na Justiça do Amapá no dia 1º de abril de 2004, na função de Técnico Judiciário no Fórum de Laranjal do Jari, ao lado do juiz de Direito, Walcir Marvulle, a quem tem um grande carinho e gratidão.
Gratidão
Ápio não esquece de quem lhe estendeu a mão e lhe deu sua primeira chance de mostrar seus relevantes serviços prestados ao Judiciário amapaense. “Agradeço ao Dr. Marvulle a oportunidade que ele me deu, além de me mostrar os caminhos de como funcionavam os serviços da Justiça em Laranjal do Jari. Sem esquecer também da juíza Keila Banha Utzig que tem participação decisiva na minha história, como serventuário do Judiciário amapaense. Foram eles que no começo de tudo acreditaram no meu potencial. Só me resta agradecê-los por tamanha confiança designada a mim”.
Desafios
Este servidor sempre foi persistente e nunca teve medo de trabalho. Antes de ingressar na Justiça do Amapá, Ápio Monteiro atuou na iniciativa privada, como bancário e funcionário de duas grandes empresas multinacionais, há cerca de 20 anos. Sempre acompanhado do reconhecimento dos colegas que perceberam sua competência no desenrolar de suas funções.
Seus primeiros passos dentro da Justiça do Amapá foram realizados na área administrativa, trabalhando por oito anos consecutivos no Cartório Distribuidor. Em 2012, alcançou função de Sub-Chefe de Secretaria, tudo graças a sua determinação, foco e perseverança, desenvolvendo suas atividades de forma segura e acima de tudo, sistemática e convincente, chamando a atenção de seus superiores.
Reconhecimento
Em sua jornada de dedicação ao Judiciário, sempre atuando em Laranjal do Jari, Ápio Monteiro faz questão de ressaltar que teve a oportunidade de trabalhar ao lado de grandes magistrados, como os juízes: Naif José Maués, Michele Farias, Carline Negreiros e João Matos Júnior. Ele se emociona ao relembrar que no período da presidência do Desembargador Mário Gurtyev teve sua dedicação pelo trabalho reconhecida em solenidade, durante a inauguração do Fórum da Comarca de Laranjal do Jari.
“Quando eu iniciei na Justiça do Amapá, nós trabalhávamos praticamente de forma rústica, tudo era arcaico. Fazíamos o nosso trabalho com muita força de vontade, agora é tudo diferente. A tecnologia e a informática vieram para transformar e facilitar o nosso trabalho. Exemplo disso foi o Sistema Tucujuris que facilitou muito o nosso dia a dia. Trabalhar na Justiça do Amapá para mim é uma grande honra”, exalta o servidor.
Por essas lindas e exemplares histórias de vida e de anos e anos dedicados ao Judiciário do Amapá, que a Nossa Reverência desta semana é dedicada à JOZINETE CORDEIRO, MAURO GONÇALVES E ÁPIO MONTEIRO.
Por seus compromissos em prol de um bem maior, por não se contentarem com a realização de um trabalho que não seja no mínimo excelente, por serem colegas, amigos, pais, mãe e acima de tudo profissionais que entendem a importância de seu papel no Judiciário, NOSSA MAIS JUSTA E HONROSA REVERÊNCIA!!!!!!
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