O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá informa que a partir do dia 12 de janeiro de 2023 o sistema PJe será expandido para novos processos dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Macapá, conforme Atos Conjuntos nº 564/2020-GP/CGJ, 643/2022-GP/CGJ e a Portaria nº 67516/2023-GP.

Nossa reverência ao servidor José Adilson

ADILSON 39 peq

    - Macapá,10 de fevereiro de 2017-

Compenetrado, atencioso, de inteligência invejável, sereno, generoso, de forte senso de responsabilidade, um profissional exemplar e sempre disposto a ajudar quem o procura. O sorriso no rosto, a simpatia e o humor refinado são características do servidor JOSÉ ADILSON DOS SANTOS PANTOJA, ou simplesmente nosso “Adilsão”.

 

 

ADILSON peqExtremamente criativo e competente, Adilson nunca deixou que barreiras o impedissem em seu crescimento pessoal e profissional. Ele é sinônimo de perseverança.  “Na minha vida tive tudo para seguir por caminhos tortuosos, mas, graças a Deus, anjos me guiaram para o caminho certo. Encontrei nos amigos as pessoas certas que me ajudaram a enfrentar as dificuldades da vida, e hoje tento ser esse ‘anjo’ na vida das pessoas que estão ao meu redor”.

ORIGEM

ADILSON 23 peqNascido em 22 de julho de 1963 em Macapá, foi antigo morador do bairro Igarapé das Mulheres, hoje Perpétuo Socorro. Adilson possui 7 irmãos. É o filho mais velho do casal Adalgicio Pantoja da Costa, policial militar, hoje com 74 anos e da saudosa dona Antônia dos Santos Pantoja, falecida em 1976, com apenas 34 anos. Deste casamento foram somente dois filhos: Adilson e Adelson.

E foi justamente essa perda irreparável que precipitou grandes reviravoltas na vida do nosso reverenciado. Estudioso e brincalhão, ele conta que quando criança era muito aplicado nos estudos, mas, em contrapartida, não perdia uma chance de brincar na rua. “Todo dia eu levava umas palmadas, mas não abria mão de brincar até tarde na rua com meus amigos”, conta rindo.

Mas essa calmaria e inocência de infância se foram com o falecimento da mãe. Adilson tinha 12 anos na época, e seu irmão Adelson apenas 6 anos. Os dois sofreram muito com a perda da mãe. O pai casou-se novamente e isso resultou na decisão dos dois irmãos de arrumarem as malas e deixarem a casa.

ADILSON 19 peq“Como papai era militar não tivemos grandes problemas financeiros, nossa infância foi tranquila. As dificuldades aconteceram com a morte da minha mãe. Dois anos após sua morte, eu e meu irmão partimos. Nós começamos a trabalhar conduzindo um regatão durante 4 anos, papai tinha um barco e eu assumi com 14 anos, junto com meu irmão, e viajamos pelos rios da Amazônia, mais precisamente pela região ribeirinha de Porto de Moz, Altamira, ambos municípios do Pará. Vendíamos produtos perecíveis, também madeiras, materiais de construção, coisas que os ribeirinhos precisavam”.

ADILSON 36 peqA vida de viajante fez com que o irmão mais novo interrompesse os estudos. Foi aí que Adilson percebeu que isso ia comprometer o futuro dele. “Foi quando nós dois juntos resolvemos parar. Meu irmão voltou para Macapá para morar com nosso pai e eu fiquei no município de Breves. Lá conclui o segundo grau e fiz o curso para o magistério. Depois fiz o curso Técnico em Agropecuária, e logo em seguida entrei para a Polícia Civil por meio de concurso público, no cargo de escrivão, onde trabalhei durante 13 anos, até que surgiu o concurso público para o Tribunal de Justiça do Amapá”.

CARREIRA NO JUDICIÁRIO

ADILSON 31 peq“Meu irmão que já trabalhava no judiciário, aprovado no concurso de 1992, sempre me falava que eu tinha capacidade para alcançar objetivos maiores, e que ser servidor do Tribunal de Justiça era mais seguro e promissor. Ele tinha conhecimento do meu trabalho no interior do Pará, e sabia que além de cansativo, era também muito perigoso. Foi quando após muita conversa, ele me convenceu a tentar o concurso do TJAP. Na época eu não tinha nem material para estudar, não imaginei que pudesse ser aprovado, pois estava parado nos estudos há muito tempo, mas meu irmão me apoiou e eu fui para o desafio”.

ADILSON 32 peqEm 1995, Adilson fez o concurso do TJAP. Foi aprovado para o cargo de técnico judiciário. “Minha posse foi em março de 1996 e foi na ‘raspa do tacho’, pois tinham 11 vagas e eu era justamente o 11º colocado. E para minha felicidade consegui a tão sonhada aprovação”, relembra sorrindo desse momento de superação em sua vida.

ADILSON 34 peqApós sua posse, Adilson atuou em diversas unidades do judiciário. Sua primeira lotação foi no Juizado Especial Cível e Criminal de Santana, durante 6 meses. E depois foi removido para Macapá, lotado no Juizado Especial Central, onde permaneceu até 2014.

“Desde o ingresso na Justiça trabalhei com a magistrada Sueli Pini, e quando ela ascendeu ao desembargo me convidou para trabalhar com ela em seu gabinete, e após sua posse como Presidente do Tribunal de Justiça, fui surpreendido com um novo convite para ajudá-la na presidência, onde estou até hoje”, conta.

ADILSON 30 peqA gratidão é uma de suas características mais fortes. E Adilson sabe que suas vitórias são suas, que vieram de seu suor, luta e empenho, mas não esquece das pessoas que lhe deram a mão, uma palavra amiga, por isso é enfático em dizer que parte de seu sucesso profissional é graças ao encontro com a Desembargadora Sueli Pini, quando ainda juíza, que viu nele uma força de trabalho e dedicação ímpares. “Com ela adquiro informações que servem tanto para o meu conhecimento quanto para meu desenvolvimento pessoal. Ela é inspiradora e não tenho palavras para agradecê-la”, reconhece.

JUSTIÇA ITINERANTE

ADILSON 25 peqPioneiro, Adilson participou das primeiras jornadas itinerantes da Justiça, viu o nascer de uma iniciativa que hoje é considerada um dos grandes diferenciais de sucesso do judiciário amapaense. Para ele é um orgulho participar da história deste programa, pois sabe que contribuiu com a mudança de mentalidade da população local frente à prática de acesso à justiça.

Ele conta que no início das jornadas as equipes eram menores, em torno de 8 integrantes. As viagens aconteciam em embarcações pequenas e emprestadas, por isso o deslocamento até as localidades onde seriam realizados os atendimentos era cansativo e desgastante, mas ao ver a satisfação de pessoas simples, e que por inúmeros motivos não conseguiam ir até o Fórum para resolver suas pendências, fazia todo o nosso esforço valer a pena.

 

ADILSON 33 peqSomente depois que o Tribunal passou a alugar embarcações maiores e agregar equipes de outros órgãos é que as viagens tornaram-se mais cômodas, “o ápice foi quando o Banco do Brasil doou o barco “Tribuna” para o judiciário, e a equipe pôde ser ampliada, e passou a ter mais de 40 integrantes, e que deu origem às grandes jornadas atuais”, afirma.

CONCILIAÇÃO

ADILSON 26Adilson também é um adepto entusiasmado das práticas conciliatórias no âmbito do Poder Judiciário, tanto é que participa do Comitê Interinstitucional Estadual de Desjudicialização do TJAP, e, segundo ele, a conciliação é um dos caminhos para a desjudicialização, para melhorar a eficiência da Justiça. “Este Comitê é permanente. Estamos trabalhando intensamente para que a desjudicialização por meio da conciliação passe a ser uma realidade. Ela é a solução para mudar este cenário de inchaço nas demandas judiciais”.

ADILSON 35 peq“As pessoas eram resistentes à conciliação no início. Elas não aceitavam que fosse possível resolver as pendências jurídicas sem uma sentença, sem a presença de um juiz. Ao serem atendidas por servidores conciliadores que intermediavam a conciliação, as partes chegavam a um acordo, mas não acreditavam que este acordo substituía uma decisão judicial. Tivemos que apresentar a prática e convencê-los da importância e da eficácia da conciliação para que se sentissem seguros”.

 

ADILSON 28 peqE para quem pensa que sua atuação na conciliação termina aí, está muito enganado. Ele veste mesmo a camisa e sua atuação em prol da prática conciliatória é tamanha que lhe rendeu uma premiação junto a outros conciliadores por encerrar a 1ª Semana Estadual de Conciliação do TJAP com os maiores números de acordos realizados, em agosto de 2013.

Adilson é a imagem do TJAP, dedicando-se inteiramente aos serviços que desenvolve, onde busca sempre ir além do desafio do dia a dia. Sempre oferece mais ao seu ambiente de trabalho e contribui para a história da Justiça do Amapá, e, consequentemente, para a satisfação do jurisdicionado.

CRIATIVIDADE

 ADILSON 11Quem olha para servidores do judiciário imersos em pilhas de processos, em frente ao computador produzindo documentos e os despachando, pode achar que eles são ‘caretas’, mas isso não se aplica à realidade.  Adilson é um grande exemplo disso, pois possui como característica marcante a sua criatividade. Os processos e trabalhos cotidianos não o impedem de ter muita inspiração e de criar.

ADILSON 3 peqEle desenvolve seus talentos no ambiente de trabalho, ajudando a compor a imagem do poder judiciário estadual. Prova disso são suas participações nos concursos internos do judiciário, como a vitória que escolheu a logomarca e slogan do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Conflitos (NPMCSC) em 2013, sigla esta que atualmente é NUPEMEC.

ADILSON 5 peqEm um concurso acirrado e disputado para a escolha da logomarca e slogan da rádio do judiciário amapaense, sim o conhecido nome “JudiciRádio Juiz Mário Kaskélis – Ligada na Gente”, referência fácil na mente dos amapaenses, nasceu da sua ideia brilhante que não se contenta somente em realizar o trabalho que lhe compete. Busca sempre inovar e não se acomodar.

“Nos juizados, a desembargadora Sueli criou vários programas e não tínhamos uma equipe que trabalhasse essa identidade. Ali foi um laboratório de aprendizado e desafios”, relembra.

ADILSON 27 peqPara Adilson, a criatividade sempre foi presente em sua vida, ele acredita que precisamos driblar o que é normal, o básico, sair da zona de conforto. Para ele essa válvula de escape foi, e é, a criação. Isso o ajudou tanto em sua vida profissional quanto na pessoal e familiar.

O DESAFIO

Ainda nos poucos anos de vida, nosso “Adilsão” passou por grandes perdas, não se adaptou à nova realidade de sua família e decidiu viver sozinho com o irmão mais novo. Desbravou rios, conheceu todos os tipos de pessoas, cresceu e amadureceu.

ADILSON 22 peqEle conta que tinha tudo para ser uma pessoa derrocada e andar por caminhos errados. Vivendo sozinho desde muito cedo, sentia que não seria alguém de bem, mas as dificuldades foram superadas com o apoio de amigos. Adilson teve a sorte de encontrar pessoas boas que o ajudaram a se desenvolver.

ADILSON 21 peq“Meus amigos acreditaram em mim mais do que eu mesmo. Falavam que eu tinha capacidade para ser um bom pai de família e um homem trabalhador. Encontrei vários anjos da guarda em minha vida. Quem não acredita que exista anjo da guarda está enganado, pois eu os tive por perto ao longo da minha caminhada”, conta emocionado.

SONHOS

ADILSON 38 peqO grande sonho de Adilson não é para si mesmo, mas sim para os 3 filhos: o ator Anderson Pantoja, de 31 anos, a acadêmica de Direito, Andressa Pantoja, 25 anos, e a pequena Antônia Beatriz Pantoja, com 11 anos. Ele se empenha para que eles não tenham que passar pelas mesmas dificuldades que passou na juventude, e afirma que cuidar, educar e encaminhar é o que busca fazer todos os dias por seus filhos, para vê-los tornarem-se pessoas de bem.

 ADILSON 12“Quero que eles sejam verdadeiros, pois o maior problema da humanidade é a mentira. Se vão trabalhar com serviço braçal, ou dentro de um escritório com todo conforto, quero apenas que eles sejam honestos e confiáveis. E graças a Deus estou conseguindo. Eu creio que foi esse pensamento de não mentir que me aproximou de pessoas boas e quero que eles sejam assim”, ressalta.

CASAMENTO

ADILSON 37 peqDentre os diversos anjos que apareceram em sua vida, Adilson possui um amor intenso por um deles: Mônica Costa, a menina que conheceu quando vivia em Breves, que segurou sua mão e juntos encontraram o caminho mais que certo, o caminho do amor e da união.

ADILSON 7 peqCasados há 32 anos, Mônica não teve dúvidas ao vir para o Amapá com o esposo e hoje além de companheira, amiga e mãe, é uma enfermeira cuidadosa e dedicada. Os dois dividem a vida, os sonhos e o amor pela Escola de Samba do coração: Piratas da Batucada.

ADILSON 13 peq“Nós somos verdadeiros companheiros, ela é uma pessoa maravilhosa e a mãe dos meus filhos. Ela dedicou 32 anos de sua vida para a nossa família, mais de 80% da própria vida dela, e sou grato por isso. Ela é um dos meus anjos protetores”.

 

NETOS

ADILSON 18 peqHá dois anos, os netos Bernardo e Enzo chegaram para alegrar ainda mais a vida do nosso homenageado. Os pequeninos se tornaram jóias preciosas na vida de Adilson, o vovô "babão".

 

HOMENAGEM

ADILSON 20"O Adilson é de longe um dos melhores servidores da justiça. Dotado de raciocínio veloz, de escrita impecável, de memória incomparável e, melhor, de senso inigualável de responsabilidade e de lealdade à instituição. Aliado a tão especiais virtudes, Adilson nos cativa por seu bom humor, sua particular leveza de levar a vida, sua discrição e seu amor à família". (Desembargadora Sueli Pini)

“O Adilson é aquele tipo de pessoa que todos gostariam de ter por perto. Como profissional é excelente, dedicado, veste a camisa. Como pessoa, é melhor ainda. É excelente parceiro, pai, um homem muito honrado, boa praça. Eu lembro de uma passagem das nossas vidas em que marcamos para ver o eclipse juntamente com nossas famílias. Acabou que engatamos uma conversa e nem vimos nada. O Adilson é o tipo de amigo que você escolhe até para ver o eclipse da lua". (Juiz Luciano Assis)

ADILSON 1“Adilson, pessoa singular. Servidor aplicado e sempre disponível a ajudar. É um daqueles profissionais que você fala uma vez do que precisa e ele tira da cartola uma solução”! (Juiz João Matos Júnior)

"O Adilson é uma pessoa surpreendente. Extremamente trabalhador e responsável, está sempre disposto a ajudar. É muito gratificante trabalhar com ele”. (Márcio Régio Evangelista Barroso)

ADILSON 10“Quando o conheci no Juizado Central, em meio a muitos processos e tantas outras atividades, me chamou atenção sua tranqüilidade e celeridade com que resolvia tudo em tempo recorde. De imediato, me identifiquei com o Adilson. Uma pessoa simples, dedicada e extremamente inteligente. Está sempre disposto a ajudar. É muito fácil conviver com esse amigo e profissional”. (Nazaré Coelho) 

RECEBA NOSSA REVERÊNCIA

E por todo esse sentimento de doar-se ao próximo, de gratidão e parceria, por ser um excelente pai, marido, avô, colega, amigo e irmão, por não se permitir limitar e ir sempre além, e por fazer parte da família do judiciário amapaense é que dedicamos a você Adilson a nossa mais especial REVERÊNCIA. Parabéns por sua trajetória e obrigado por ter escolhido servir à Justiça do Amapá.

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