Nossa Reverência ao Juiz João Matos
Santanense, 39 anos, torcedor do Independente Esporte Clube, nascido e criado no antigo bairro Vila Maia (hoje Centro). Com um sorriso no rosto e uma voz que acalma quem o procura, João Teixeira de Matos Júnior é um magistrado apaixonado pela profissão, família e amigos.
A seriedade por traz da toga, se desfaz nas horas de folga, quando aproveita para ler, correr, praticar natação e acredite, andar de skate. Seu gosto musical vai do jazz, clássico ao rock.
Casado com a advogada Ana Karina Guerra Matos, é pai de 3 filhos, Fernanda França de Matos 18 anos, João Paulo Guerra Matos 12 anos e Tomás Guerra Matos 7 anos. E aguarda ansioso pela chegada de mais um membro da família. Ana Liz chegará em fevereiro!
O menino João Matos estudou toda sua infância e adolescência em escolas de Santana. Sempre foi um aluno dedicado, mas confessa que não prestava total atenção nas aulas como deveria.
“Tenho uma lembrança muito especial da minha primeira professora. O nome dela é Ruth Mangarosa. Foi com ela que aprendi as primeiras palavras. Eu tinha um problema sério de falta de atenção e ela nunca desistiu de mim. Tinha muito carinho e paciência comigo”, disse.
Na infância estudou nas escolas Fundação Bradesco (1ª escola), Crianças Alegres e Escola Municipal Amazonas. Já na adolescência cursou os antigos 1º e 2º graus nas Escolas Augusto Antunes e Gabriel de Almeida Café (o antigo CCA). Em 1996 foi aprovado no vestibular da Universidade Federal do Amapá, onde cursou Direito.
Ao longo dos anos de estudo, João Matos já traçava sua caminhada rumo a uma trajetória vitoriosa. “Um fato muito importante na minha vida foi quando estava no último ano do curso e conheci o Desembargador Raimundo Vales, que na época era juiz de Direito. Ele me convidou para fazer um teste para assessoria jurídica do TJAP. Passei, fui trabalhar com o desembargador Luiz Carlos por dois anos, que me ensinou muito. Por isso eu digo que tenho dois magistrados muito influentes na minha vida profissional: os desembargadores Luiz Carlos e Raimundo Vales”, ressaltou.
Após essa motivação, o jovem estudante não teve mais dúvidas. Queria ser magistrado. Foi quando em 2004 fez o concurso público para juiz substituto e foi aprovado. Era o começo de uma promissora carreira na magistratura do Amapá.
Durante sete anos exerceu a função de juiz substituto, em sua maioria nas Varas Cíveis da Comarca de Macapá, até ser empossado em 2012 como juiz titular da Comarca de Laranjal do Jari, onde atuou por sete meses.
“Logo em seguida assumi a Comarca de Pedra Branca do Amapari, recém inaugurada. Foi uma grande experiência para mim. Passei apenas um ano e meio e fui removido mais uma vez. Agora meu destino era Porto Grande”, relata.
Mas um novo desafio aguardava. Em março de 2015, o Juiz João Matos foi convidado pela presidente do TJAP, desembargadora Sueli Pini, para assumir o cargo de juiz auxiliar da presidência.
“Fiquei surpreso com o convite, pois eu era o primeiro magistrado de entrância inicial a ser convidado para assumir esse cargo de alta relevância e responsabilidade. Foi quando fui empossado como juiz titular da Execução Penal, entrância final e em seguida tomei posse como juiz auxiliar da presidência do TJAP”.
E os desafios não pararam por aí. Em maio de 2015, o Juiz João Matos tornou-se o primeiro juiz formado pela UNIFAP a ter assento no Colegiado do TJAP. Ele participou da 354ª Sessão da Secção Única do Tribunal de Justiça do Amapá compondo o quórum. Durante a Sessão, dos 35 processos em julgamento, o juiz João Matos atuou em vinte deles.
Para o magistrado, sua participação no Órgão Colegiado da Justiça representa o prestígio que a Universidade Federal do Amapá tem no meio acadêmico, nos segmentos do Judiciário e nas diversas Instituições de atuação do bacharel em Direito.
“É uma feliz coincidência porque a minha designação advém exatamente da ocupação do cargo de juiz auxiliar. É uma atribuição também árdua, nobre e que possibilita em determinados atos e processos, com determinada formação, a participação em Órgão Colegiado de 2º grau. Por isso, me sinto honrado de estar contribuindo com a história da minha universidade, do Judiciário, do Estado do Amapá, e de certa forma também com a minha historia pessoal”.
O juiz João Matos já participou da comissão de informatização do 1º e 2º graus no período de 2006 a 2009, dotando o sistema de várias funcionalidades. O magistrado tem no seu histórico relevantes contribuições para a melhoria e continuidade do sistema com fundamentações jurídicas de usabilidade no Tucujuris.
Para ele, o futuro da Justiça do Amapá está muito bem delineado. Os profissionais do Judiciário são e sempre serão as molas mestras que impulsionam o Judiciário Amapaense, que busca cotidianamente a qualidade, a celeridade e a sensibilidade no atendimento ao jurisdicionado.
E destaca: “o sucesso da administração do TJAP tem três pilares fundamentais de sustentação, que fazem da nossa Justiça uma das melhores do Brasil. Primeiro pilar: foco na qualificação dos servidores e magistrados; segundo pilar: investimento em tecnologia; terceiro: fazer mais e melhor, com menos”.
Juiz João Matos, seu espírito jovem, empreendedor, focado, sensível e comprometido com a Justiça do Amapá o tornam merecedor desta respeitosa e especial REVERÊNCIA.
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