O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá informa que a partir do dia 12 de janeiro de 2023 o sistema PJe será expandido para novos processos dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Macapá, conforme Atos Conjuntos nº 564/2020-GP/CGJ, 643/2022-GP/CGJ e a Portaria nº 67516/2023-GP.

Nossa Reverência ao servidor Antônio Pantoja

PANTOJA 13

- Macapá, 12 de agosto de 2016-

ANTÔNIO PANTOJA FERNANDES é um homem determinado, emotivo, detalhista e que nunca esmoreceu ante os desafios. Desbravador da Amazônia, que soube enfrentar e superaros seus muitos obstáculos, sabe que a palavra dificuldade é apenas um detalhe diante de sua grande experiência na vida. É um servidor exemplar, de postura irretocável e íntegra. A disciplina é uma das bases de seu comportamento; atingir a perfeição é a sua meta todos os dias, seja em casa ou no trabalho.

 

PANTOJA 4Servidor do Tribunal de Justiça do Amapá, lotado na Diretoria do Fórum da Comarca de Laranjal do Jari, ANTÔNIO PANTOJA nasceu em Xarapucu, região ribeirinha de Afuá, no nosso vizinho Pará. Tem 59 anos e é filho de João Odorico Fernandes, natural da cidade de Lisboa (Portugal), e de dona Maria Pantoja Fernandes, uma das mulheres mais idosas do mundo, com 115 anos.

PANTOJA 35Atualmente está casado com Thayana Silva Torres, que está grávida do primeiro filho do casal, razão esta que motiva mais amor, alegria e felicidade a ambos.

“PANTOJA”, como os queridos e chegados amigos gostam de chamá-lo, teve quatro filhos do seu primeiro casamento com Jacira dos Santos Almeida (in memoriam). São eles: Ronywea Relly, Patrick Ronny, Richard Danny e Roobert Tonny; e dois filhos com Kátia Mary dos Passos de Lima: Antônio Júnior e Ieda Maria.

PANTOJA 28Quando tinha 16 anos, Antônio começou a trabalhar e ganhar o seu próprio dinheiro.

Seu primeiro trabalho foi na Marcenaria do Seu Jorge, que ficava na Rua General Rondon, atrás do antigo Campo Marcílio Dias.

PANTOJA 20Também trabalhou na amassadeira de propriedade do Seu “PRUQUIÁ”, que trabalhava no Cine Paroquial, localizado no complexo da igreja Nossa Senhora da Conceição, de quem lembra com muito carinho.

“A minha infância e juventude foram fases da minha vida que serviram para fortalecer a minha personalidade. Vim morar em Macapá com a minha irmã Hilda e o “mestre Marcos”, seu esposo, um funcionário do Governo do Estado, a quem chamo de pais de criação. Tudo isso aconteceu porque a minha mãe teve vários filhos e me deu para minha irmã me criar. Quando completei 16 anos, senti a necessidade de trabalhar, de ganhar o meu próprio dinheiro, queria ser independente, queria comprar minhas revistas em quadrinho, ir ao cinema, um modismo da época que chamava atenção das pessoas, principalmente das meninas. Depois de sair da escola, nas horas de folga, ia trabalhar na Marcenaria do Seu Jorge, onde lixava, polia, fazia beneficiamento de madeira. Também trabalhei em Amassadeira de Açai, onde carregava água, escolhia açaí e jogava os caroços. Eu queria era ganhar o meu dinheiro através do meu trabalho. Na minha juventude já tinha a iniciativa de correr atrás das coisas, de fazer a minha própria história, sempre com todo o apoio dos meus pais de criação, Hilda e Marcos”.

PANTOJA 30Antônio Pantoja serviu o Exército, engrossando as fileiras militares por nove meses. Nesta fase de sua vida, vivenciou importantes experiências com a disciplina férrea da caserna e o respeito aos seus superiores, o que muito contribuiu para fortalecer sua personalidade e caráter.

Fez o concurso para SOLDADO da Polícia Militar. Foi aprovado e ficou a serviço do Governo do Estado do Amapá por 13 anos.

Nesse período, Antônio Pantoja começou a demonstrar todo o seu potencial, competência e capacidade de um servidor eficiente que seria de muito proveito para a sociedade amapaense.

Trabalhou no Palácio do Setentrião, no governo de Aníbal Barcelos, onde exerceu a função de CHEFE DE SERVIÇOS GERAIS, TRANSPORTE e logo depois assumiu o cargo de Secretário do Departamento Estadual de Trânsito do Amapá (DETRAN/AP). Todas essas atividades o ajudaram a aprimorar suas habilidades e potencialidades.

PANTOJA 16“Sou da Polícia Militar do tempo de Benedito Ayres, Calixtrato Videira e João Estoersse, brilhantes comandantes da instituição, exemplos de seriedade, responsabilidade e amor ao Estado do Amapá. Porém, não fiz carreira na Polícia Militar, pois não me identifiquei a ponto de seguir carreira. Depois de exercer as funções de chefe de serviços gerais, transporte e de secretário do Detran, fui designado para trabalhar com o desembargador Dôglas Evangelista Ramos, à época juiz do DF e Territórios. Isso tudo na década de oitenta, pois nesse tempo ainda não havia o Tribunal de Justiça do Amapá. Com o Dr. Dôglas tive a oportunidade de adquirir outras experiências e, acima de tudo, evoluir profissionalmente. Me esforcei, me dediquei e com muita determinação consegui ampliar meus conhecimentos e desenvolver um trabalho produtivo”.

Com a promulgação da Constituição brasileira de 1988, em 5 de outubro, o Território do Amapá foi elevado à categoria de Estado, sendo necessária a criação e a instalação da estrutura estatal.

PANTOJA 7Nesse período, Antônio Pantoja recebeu a missão de auxiliar o presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), deputado estadual Nélson Salomão, para instalar o serviço de segurança da ALAP, sendo efetivado como PRIMEIRO CHEFE DE SEGURANÇA e contribuído com informações importantes para a criação das diretrizes da Constituição do Estado do Amapá e na instalação da ALAP.

Também no dia 05 de outubro de 1991, a Justiça amapaense era instalada com o desafio de se tornar uma das mais céleres e eficientes dentre as demais do País. Até esta data, a Justiça do Amapá tinha apenas circunscrição judiciária e era vinculada ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

“Não temos nenhuma dúvida que todo esse empreendimento não teria se concretizado sem os laborosos esforços dos sete então empossados desembargadores.

PANTOJA 1Decidido a fazer o concurso público para o cargo de AUXILIAR JUDICIÁRIO do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, Antônio Pantoja foi aprovado após muitas noites de dedicação aos estudos ao lado de vinte colegas, que compartilharam seus conhecimentos, estudando até mesmo no Plenário da Assembleia Legislativa.

“Eu trabalhava de manhã na Chefia de Segurança da Assembleia Legislativa e, à noite, estudava junto com vinte colegas, que exerciam as funções de serviços gerais e administrativos na ALAP. Montamos um grupo de estudo e dividimos as tarefas de cada um. Quem tinha conhecimento sobre matemática ensinava sobre o assunto, quem sabia sobre português explicava sobre a matéria. Criamos uma força tarefa para obtermos conhecimento das matérias que seriam abordadas no concurso do TJAP. Foram muitas noites estudando, mais de ano nos preparando para fazermos o concurso do Tribunal de Justiça do Amapá. Graças a Deus, com muito esforço e dedicação, consegui ser aprovado e nomeado Auxiliar Judiciário do TJAP, onde até hoje desenvolvo meu trabalho com muito orgulho”.

PANTOJA 11ANTÔNIO PANTOJA iniciou sua trajetória de AUXILIAR JUDICIÁRIO do Tribunal de Justiça do Amapá, realizando relevantes serviços no Fórum de Macapá, ao lado de experientes servidores do TJAP, do juiz Emanuel Pereira e do servidor José Ribeiro, então Chefe de Secretaria, auxiliando nas questões administrativas, cuidando de documentação, elaborando ofícios, organizando eventos que a diretoria do Fórum realizava, dentre outras atribuições.

Pantoja foi, entretanto, novamente solicitado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nélson Salomão, para realizar uma nova e importante missão: auxiliar na criação do município de Laranjal do Jari.

PANTOJA 3Antônio Pantoja aceitou a missão de organizar as diretrizes constitucionais do município de Laranjal do Jari, após a realização do processo do pleito eleitoral que definiu a eleição do primeiro prefeito de Laranjal do Jari, João Queiroga de Souza, um comerciante local, nascido em Aparecida, no Estado da Paraíba.

“Nessa época, quando cheguei ao município de Laranjal do Jari, existia a necessidade de elaborar as leis. Constitui uma excelente equipe que me auxiliou na criação da Lei Orgânica do município, no Plano de Salários e Carreira dos Servidores e na instalação da Câmara de Laranjal do Jari. Nesse intervalo, Antônio Cruz foi eleito prefeito da cidade, e pediu à presidência do Tribunal de Justiça, ao Desembargador Dôglas Evangelista, para que eu ficasse à disposição da Prefeitura de Laranjal do Jari, onde trabalhei como chefe de gabinete na área de administração e também na assessoria especial do prefeito. Tive ainda a grata satisfação de trabalhar ao lado da juíza Keila Banha, na 1ª Vara de Laranjal do Jari. Depois fui trabalhar com o juiz Walcir Marvulle, na Vara Única da Comarca de Vitória do Jari, de 2008 a 2011, na função de Técnico Judiciário. Esses dois municípios têm um grande significado na minha vida, pois foi onde pude desenvolver e aprimorar qualidades profissionais e o meu humilde trabalho para o engrandecimento dessa importante região do Estado do Amapá”.  

Logo em seguida, o Município de Vitória do Jari foi desmembrado do município de Laranjal do Jari, sendo criado por determinação da lei n.º 0171, de 08 de setembro de 1994. Vitória do Jari surgiu do anseio da população de ver transformado em benefícios para a localidade os impostos pagos pela CADAM (empresa que explorava o minério da região).

Nesta época, Antônio Pantoja foi novamente designado pelo Tribunal de Justiça, após a solicitação do primeiro prefeito, Luiz de França Magalhães Barroso (Luiz Beirão), para realizar os serviços de instalação da Lei Orgânica do Município de Vitória do Jari, exercendo as funções de secretário de administração, finanças, chefe de gabinete, assessor especial do prefeito, trabalhando por quatro anos, demonstrando compromisso e capacidade profissional para executar grandes empreitadas.

PANTOJA 5Após esse período, o exemplar servidor retornou para assumir suas indispensáveis funções na Diretoria do Fórum da Comarca de Laranjal do Jari com muito compromisso e dedicação ao povo trabalhador do Vale do Jari.

“Sou um homem feliz e realizado, tudo o que fiz foi pensando no bem estar das pessoas e da minha família. Amo os meus filhos. Sempre tive a preocupação de servir a todas as instituições com muita determinação e honestidade. Sinto-me muito realizado por ajudar a construir um Judiciário que serve de exemplo aos outros Estados do país. Eu fui incansável para chegar aonde cheguei. Estou vivendo um momento muito especial da minha vida e agradeço toda essa felicidade a minha esposa Thayana Torres que vai me dar um novo filho. Eu só quero agradecer ao Tribunal de Justiça pelo reconhecimento do meu trabalho e da minha dedicação. Muito obrigado”.

PANTOJA 21O garoto que saiu da pequena vila do Rio Xarapucu, no Estado do Pará, atravessou o gigante Rio Amazonas para ser um pioneiro, um conquistador de territórios tucujus, fazendo história através da instalação de municípios e da Justiça do Estado do Amapá.

ANTÔNIO PANTOJA FERNANDES, soubestes caminhar pelas desconhecidas terras do Amapá, sendo exemplo de homem aguerrido da nossa inóspita, mas bela, Amazônia. Continua trabalhando arduamente e colaborando para que a Justiça do Estado do Amapá seja reconhecida como uma das mais céleres e eficientes do país.

PANTOJA 9O Judiciário do Estado do Amapá é imensamente grato a você que por muitas vezes teve que carregar as máquinas de datilografia nas costas, deixando o aconchego da família, deixando filhos e esposa para enfrentar os grandes desafios nas estradas e rios do Estado.

Sua força e caráter demonstram que é sempre possível alcançar alicerces da vida com esforço e dedicação. Ao contarmos a trajetória da sua vida, plantamos sementes de ricos exemplos que devem ser seguidos.

PANTOJA 17Muito OBRIGADO por tudo. Temos muito orgulho de tê-lo em nosso quadro de servidores. És um excelente “MARCENEIRO” do Judiciário amapaense. Reconhecemos a sua DEDICAÇÃO e com muita alegria e admiração rendemos-lhe A NOSSA REVERÊNCIA. 

 

 

 

 

 

 

==============================================================================================




Selo Ouro CNJ Selo 28 Anos TJAP Sessões online Parceiros Digitais

O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá utiliza cookies em seu portal e Aplicativos para controle de navegação no site e geração de informações estatísticas, os quais são armazenados apenas em caráter temporário para melhorar a experiência do usuário. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com esse monitoramento. Conheça nossa Política de Privacidade, Cookies e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD