O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá informa que a partir do dia 12 de janeiro de 2023 o sistema PJe será expandido para novos processos dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Macapá, conforme Atos Conjuntos nº 564/2020-GP/CGJ, 643/2022-GP/CGJ e a Portaria nº 67516/2023-GP.

Nossa reverência à servidora Ana Célia Alcoforado

ANAUma profissional exemplar, que está disponível 24 horas para auxiliar, colaborar, ajudar e ter uma resposta rápida para a demanda que surgir. Ana Célia Madeira Barros Alcoforado tem a admiração de todos que trabalham com ela e dessa forma coordena com maestria a Secretaria da Câmara Única do Tribunal de Justiça do Amapá. É uma mulher múltipla, de personalidade marcante, pensamento firme e alma calorosa e generosa. Possui o dom de transformar qualquer ambiente em um lugar alegre com a sua personalidade cordial, gentil e educada de lidar com as pessoas.

 

Das terras cearenses para o Amapá:

ANA 32Ana Célia nasceu no ano de 1964, em Fortaleza-CE, mas com um ano de idade foi morar em Itaitinga, Distrito do município de Pacatuba. Seu pai, Sebastião Roque, era formado em geografia, história e filosofia e nesta cidade foi vereador por 16 anos. A mãe, Maria Alaides, hoje com 74 anos, é graduada em técnica industrial, administração e história, foi professora por muitos anos e depois se tornou auditora fiscal do Estado.

A menina voltou a morar na capital com 8 anos de idade, passando o restante da sua infância e o início da juventude com a família no antigo bairro Pici, onde antes ficava o Centro de Base do Comando Americano no Ceará.

Infância e adolescência

ANA 1“Minha infância foi muito livre. Na época nós podíamos brincar na rua, soltar pipa, jogar vôlei, correr e brincar até a exaustão. Sempre fui aquela que resolvia tudo, quando diziam: -‘lá vem a Ana’ - toda a molecada corria, quando os meus irmãos menores brigavam quem os acudia era eu”, lembra.

Uma turma de 13 jovens, entre irmãos, primos e amigos acompanhou a sua adolescência e uma das coisas que mais gostavam de fazer juntos era acampar. Ela conta que nesses acampamentos eles faziam amizade com os pescadores da região e desta relação conseguiam até trocar latas de sardinhas por lagosta.

“Lagosta eles tinham todo o dia, sardinha em conserva não. Nós viajávamos para povoados quase inabitados, mas ninguém sabia cozinhar, então levávamos sardinha, carne de lata e comidas da cidade, depois trocávamos com eles. Passávamos de 10 a 15 dias acampados só comendo lagosta e peixe, às vezes até arraia”, lembra achando graça da situação.

A juventude de Ana com os primos e irmãos foi justamente nos anos 80, período dos grandes shows nacionais. Ela lembra com saudade da felicidade que era assistir junto com a família essas apresentações, mesmo que na hora de voltar para a casa eles não tivessem transporte e a carona viesse até do caminhão de lixo.

“A gente se pendurava nas alças e voltava para a casa assim mesmo. Era tudo uma diversão, já que naquela época a gente podia andar tranquilo na rua porque não existia os perigos que tem hoje”, explicou.

Formação

Ana Célia iniciou seus estudos na Escola Estadual Eudoro Corrêa e depois foi aluna do Colégio Lourenço Filho. No ano de 1983 ingressou no curso de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), mas por conta da quantidade de greves acabou trancando mesmo perto de concluir a graduação.

Em 1986 a sua história com o Amapá começava a se desenhar por intermédio da irmã mais velha, Nadja Barros, que em 1986 veio para o Estado trabalhar como Assistente Social. Isso foi um incentivo para o resto da família querer conhecer as terras que viria a ser a sua nova morada, alguns anos mais tarde.

Casamento e chegada ao Amapá

ANA 21Antes de chegar ao Amapá, Ana Célia tomou uma das decisões que lhe traria maior alegria na vida. Em 1988, casou-se com Marcelo Alcoforado. Logo o casal teve seu primeiro filho ainda no Ceará. Um dos fatores determinantes que fez com que o marido deixasse a gerência de uma fábrica famosa em Fortaleza e os dois decidissem morar no Amapá, foi quando ele recebeu um convite para trabalhar no TJAP em 1995.

ANA 6Assim iniciava um novo ciclo na história da família nas terras tucujus. Logo que chegou ao Estado, Ana tomou a decisão de concluir o curso de Direito iniciado em Fortaleza. Formou-se em Direito no ano de 2001, no Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP). Naquela época, além de Nadja, os outros dois irmãos também vieram para o Estado. Sebastião Roque Junior hoje trabalha no protocolo Administrativo do TJAP e Pedro Norberto tem uma loja de informática no centro da capital.

ANA 7Com quase 27 anos de casados, Ana e Marcelo têm três filhos, Lud Bernardo, Lara Beatrice e Letícia Alcoforado, os três moram com o casal e seguem suas carreiras profissionais sempre orientados pelos pais, que lhes dedicam atenção e carinho.

“Tenho um filho cearense e duas filhas amapaenses, o que me torna mais amapaense ainda. Para o Ceará só volto para visitar, já sou amapaense convicta”, afirmou.

ANA 4Hoje o filho Lud tem 26 anos e já atua como advogado, Lara Beatrice, com 25, está concluindo o curso de Direito e já foi aprovada no exame da OAB. A filha caçula, Letícia Alcoforado, tem 20 anos e está no 6º semestre de Direito.

Carreira Profissional

Com muita dedicação e empenho Ana tornou-se servidora do Governo do Estado, lotada na Secretaria de Administração do Amapá (SEAD). Sua dedicação e competência a levaram a ser cedida ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP), onde trabalhou durante dois anos. Em 2003 ingressou no Tribunal de Justiça, e desde lá já são 13 anos contribuindo para o Judiciário amapaense.

ANA 17Logo que iniciou no TJAP assumiu a diretoria da antiga Subsecretaria Civil, que viria a se transformar na Secretaria da Câmara Única. Foi na gestão do Desembargador Luiz Carlos que assumiu o cargo de diretora do setor.

“A demanda é grande, mas temos uma equipe valorosa e comprometida com o trabalho, sempre em busca do melhor resultado, equipe esta formada por servidores e bolsistas que fazem a diferença quando o assunto é competência profissional”, ressaltou Ana.

As sessões ordinárias da Câmara Única ocorrem todas as terças-feiras, salvo no período do recesso, e as sessões extraordinárias mediante convocação especial pelo seu Presidente. A cada sessão são cerca de 80 processos em julgamento. Sempre focada na melhor prestação jurisdicional, Ana Célia é um exemplo de servidora eficiente, comprometida e dedicada à Justiça do Amapá.

Entenda como funciona a Sessão da Câmara Única

ANA 24Compete à Câmara Única, processar e julgar, originariamente, conflitos de atribuições entre autoridades judiciárias e administrativas estaduais ou municipais e mandados de injunção, respeitada a competência do Tribunal Pleno. Cabe também julgar em grau recursal, apelações cíveis e criminais; agravos; embargos de declaração de seus acórdãos; agravos regimentais contra decisões de relator; recursos de habeas-corpus, julgados na primeira instância; recursos em sentido estrito; remessas e recursos de ofício; cartas testemunháveis; e correições parciais ou reclamações, entre outras atribuições.

Número de processos

 0AANA 10A Câmara Única é a Secretaria do TJAP que mais concentra processos durante o ano. Em 2015 foram contabilizados 2.287 distribuídos, além de 874 recursos interpostos dos acórdãos, totalizando um número de 3.161. Em 2016 até o momento a Secretaria já possui 2.281 em andamento.

Ana Célia recorda-se que nesses anos trabalhando a frente da Secretaria, muitos casos de repercussão no Estado já passaram pelas suas mãos e de sua equipe.

“Vejo muitos casos que saem em destaque na mídia amapaense e já me preparo imaginando que daqui um tempo esse processo vai estar na minha mão. Quando ele chega aqui é que eu começo a entender os detalhes, porque no primeiro momento é natural que façamos um juízo dessas situações pelo que é divulgado na imprensa local. Casos de estupro, assassinatos, crimes contra crianças sempre são muito chocantes”, explicou.

Uma mulher apaixonada pela família e amigos

ANA 12Nas horas de folga e lazer, Ana faz questão de reunir com os amigos e os familiares para fazer e saborear um bom churrasco. O núcleo dessa grande família é ela e seus irmãos, mas acabou se estendendo para os amigos do trabalho.

ANA 23Uma das várias paixões que cultiva é poder viajar com a família para um sítio e pescar. Uma forma que considera prazerosa de relaxar a mente e o corpo. Ela diz que a sua maior vontade na aposentadoria (o que ainda está longe de acontecer, diz ela sorrindo) é ir morar na beira de uma praia de portas abertas para os filhos e os netos que virão.

Ana afirma com toda a alegria que segue a vida ao som de suas bandas nacionais prediletas como Titãs, Legião Urbana, Kid Abelha, além da música de raiz, que por influência do pai não pode faltar em seu repertório. Aliado a estas boas canções ela diz que dançar também sempre foi uma das suas paixões, tanto que durante a juventude fez aulas de balé, jazz e dança moderna.

ANA 20“Se tiver nota musical no meio eu gosto, só não gosto do silêncio, porque quando ele paira em algum lugar significa que alguma coisa aconteceu. Alguém se chateou ou se calou, alguém está passando por um momento difícil e não quer falar. Para mim, o silêncio sempre revela alguma coisa muitas vezes não agradável”, explica.

Uma cozinheira de mão cheia

ANA 5Conhecida pelos amigos e colegas de trabalho como uma verdadeira chefe de cozinha, Ana diz que o seu prato nordestino predileto é o típico baião de dois, tradicional da culinária cearense. Essa é uma comida que pelo menos duas vezes ao mês, principalmente aos domingos, gosta de fazer e às vezes o desejo de comer o baião da forma tradicional de sua terra é tão grande que pede a irmã para enviar um quilo de feijão de corda pelo Correio só para saborear essa iguaria. Como é uma amante de camarão o prato nortista que mais adora é o arroz amapaense.

E ela que nos deixe a receita deste arroz amapaense.

Ingredientes

  • 500 g de arroz arbóreo;
  • ½ Camarão pitu; ½ Camarão rosa; ½ Camarão regional salgado; ½ Camarão regional fresco;
  • Tucupi
  • Folha de jambú
  • Coentro cebolinha, chicória, cebola, tomate, pimentão, alho

Modo de preparo

Em uma panela se frita a cebola e o alho em azeite até dourar. Depois é só juntar o camarão escorrido, a chicória bem picada, o cheiro verde e o jambu lavado. Frite um pouco mais até o jambu murchar um pouco, acrescente o arroz. Deixe dourar um pouco os grãos, acrescente o tucupi e o restante de água para o cozimento (mais 500 ml de água). O arroz deve ficar em ponto de risoto, por isso, é preciso controlar a quantidade de água ao seu gosto. Deixe o camarão pitu já previamente refogado e o camarão salgado já descascado para acrescentar na receita. Depois é só servir e se deliciar!

Sobre um futuro bem distante

ANA 13Para o futuro Ana Célia afirma que sente vontade de seguir os passos do pai e revela o desejo de um dia disputar um cargo eletivo em algum interior do Estado. Se depender da personalidade, iniciativa, dedicação, alto astral e honradez, isso Ana tem de sobra para ser eleita.

Justa Reverência

ANA 8Ana, um nome pequeno que esconde muita força e determinação. Também revelador de muito amor. Tudo na vida da Ana é feito com competência e muita alegria, porque para ela a vida precisa ser divertida e ao mesmo tempo com dedicação. Por esses motivos mais do que especiais é que lhe rendemos nossa singela e justa REVERÊNCIA.

 

 

 

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