Nossa Reverência à juíza Fabiana Oliveira
- Macapá, 22 de julho de 2016-
Uma força incontestável aliada à coragem, eficiência, responsabilidade, honestidade e um enorme desejo de contribuir para um Judiciário cada vez mais célere, produtivo, transparente e que corresponda aos anseios do cidadão. A juíza Fabiana da Silva Oliveira é uma mulher decidida, que gosta do que faz e enfrenta com determinação e doçura todos os obstáculos que surgem à sua frente. Uma magistrada decidida a se superar todos os dias, que motiva sua equipe a ser cada vez melhor e que busca o equilíbrio para tomar decisões acertadas.
Natural da cidade rural de Orizona, no Estado de Goiás, a juíza Fabiana é filha de Nicolau Simão da Silva e de Maria Jesus de Oliveira e Silva. É casada com o empresário goiano, William Dias Rosa e “mãe dos filhos de coração”: Felipe e Vinicius Andrade.
“Sou de uma família muito simples. Sempre fui muita apegada aos meus pais e avós, a quem amo demais. Eles são responsáveis pela minha formação, meu caráter e minha personalidade. Tenho três irmãos maravilhosos: o engenheiro agrônomo Márcio (43), a corretora de imóveis Suzi (41) e a enfermeira Mônica de 40 anos. Sou a filha mais jovem. Todos nós nascemos no interior, meus pais lutaram e trabalharam muito para nos educar. O sonho deles era que nós tivéssemos uma boa profissão, nos formássemos. A nossa família sempre foi muito unida, um alicerce para enfrentarmos e vencermos os obstáculos do dia a dia em nossas vidas. Meus avós e meus pais são exemplos de trabalho, dedicação, honestidade, humildade e perseverança. Agradeço muito a eles a formação que tive e que me proporcionou um caminho de realizações, seguro e ético”.
A trajetória de Fabiana Oliveira em busca do conhecimento começou quando ainda pequena e contava com seis anos de idade, na Escola Rural Fazenda Barreiro, localizada na zona rural do município de Orizona/GO. Nessa época seus pais residiam em Goiânia, juntamente com seus avós, Andreína da Silva Pinheiro e Manoel Fernandes Pinheiro, por quem nutre um enorme carinho e um chamego intenso, que a emociona bastante toda vez que fala e lembra deles.
“Recordo que meus avós tinham que retornar à zona rural de Orizona, mas o amor entre nós não permitiu que a separação acontecesse, então segui viagem com eles”, conta a magistrada.
Foi na Escola rural de Orizona que conheceu e conviveu por seis meses com sua primeira professora Maria Aparecida (Dona Cida), uma mulher muito especial em sua vida, que em pouco tempo tornou-se sua madrinha de crisma, servindo de exemplo de vida.
Após esse período, Fabiana Oliveira retornou para Goiânia onde começou a estudar no Educandário Caminho Suave, onde permaneceu até a 4ª série. Completada essa primeira etapa em sua vida educacional, transferiu-se para a Escola Estadual Jardim Vila Boa, estudando até a 8ª série.
A busca pelo conhecimento continuava. A ansiedade pela aprendizagem era gigantesca. Fez o 1º e 2º ano do ensino médio no Colégio Padrão Universitário e o 3º ano no Colégio Objetivo, consolidando o caminho para novas conquistas que estavam por vir.
Em 1997 iniciou o curso de Direito na Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas. A dedicação aos estudos era constante, pois sabia que as portas para dias prósperos passavam justamente pelo estudo diário e conclusão do curso de Direito, o que ocorreu em 2002.
Mas, antes da conclusão do curso a jovem Fabiana Oliveira, aos 19 anos, percebendo as inúmeras dificuldades financeiras que sua família enfrentava, sentiu uma imensa vontade de ajudar nas despesas da família e com muita garra, determinação, obstinação e dedicação nos estudos, conseguiu seu primeiro emprego na Prefeitura de Goiânia, após ser aprovada em concurso público, assumindo o cargo de Auxiliar Administrativo.
“Nesse período eu estava estudando no cursinho pré-vestibular, estava me preparando para fazer qualquer concurso, queria conseguir um trabalho que financeiramente fosse melhor, precisava ajudar meus pais nas despesas de casa, pois a nossa situação financeira era precária. Fiz o concurso para a vaga de Auxiliar Administrativo e acabei sendo aprovada, após uma maratona de intensa dedicação aos estudos. Contudo, fiquei um pouco frustrada porque só depois de um ano e meio fui chamada para ser nomeada e pude exercer as minhas atividades profissionais e, enfim, ajudar minha família”.
FABIANA OLIVEIRA desempenhou muito bem suas funções como Auxiliar Administrativo nas escolas do município de Goiânia, lugar que serviu de inúmeras aprendizagens e fortalecimento de seu caráter exigente, sendo motivo de muito orgulho para sua família, amigos e colegas de trabalho.
Contudo, queria descobrir novos caminhos, novos projetos, tinha muita vontade de aprender, a sina de sua vida, e decidiu ir ao Fórum de Goiânia, sozinha. Estava decidida a conquistar sue espaço, fazer uma carreira profissional promissora e através da sua insistência, batendo de porta em porta nos gabinetes, perguntando se os magistrados queriam uma ESTAGIÁRIA VOLUNTÁRIA para ajudá-los nas atividades funcionais, seu intento foi alcançado.
“Coloquei-me à disposição para trabalhar estagiária voluntária no Fórum de Goiânia para aprender e obter conhecimento dos trabalhos desempenhados na magistratura. Insisti tanto que acabei conseguindo uma vaga no gabinete do Promotor de Justiça Carlos Alberto Fonseca, onde aprimorei as minhas habilidades profissionais. Sempre tinha em mente que o meu destino seria exercer a magistratura, lutei por isso e consegui meu objetivo. Hoje sou uma juíza, sou uma magistrada realizada”.
Depois desta fase de sua vida como estagiária e os conhecimentos conquistados e com a obstinada dedicação aos estudos, Fabiana da Silva Oliveira, que ainda cursava Direito, decidiu fazer o concurso para Estagiária do Ministério Público de Goiás, no qual foi aprovada em 3º lugar.
Nesta época, seu cotidiano era intenso, era uma vida de muitas responsabilidades e compromissos. Pela manhã, trabalhava na Prefeitura de Goiânia, à tarde desenvolvia suas funções no Ministério Público e, à noite, estudava na faculdade de Direito.
Com a conclusão do Curso de Direito, em 2002, logo foi aprovada no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Goiás (OAB/GO), desempenhando seu papel de advogada por cerca de cinco anos na cidade de Goiânia de forma intensa e gratificante.
O próximo passo que faltava em sua promissora carreira aconteceu quando fez sua pós-graduação na Universidade Federal de Goiás (UFG), o que muito ajudou na sua formação.
Mas o destino guardava boas novas na sua trajetória na busca pela vocação correta. Quando estava estudando no cursinho preparatório para concursos tomou conhecimento que o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá iria realizar Concurso Público para preenchimento de vagas para JUIZES SUBSTITUTOS.
Após um longo período de extrema preparação no cursinho e em casa, focada no concurso do Judiciário amapaense, decidiu viajar de Goiânia, cruzando o majestoso Rio Amazonas, para aportou na cidade de Macapá, no Meio do Mundo, e aqui tentar um novo projeto de vida, edificar novos horizontes.
Enfim, a MAGISTRATURA, seu grande sonho, estava logo ali ao seu alcance, pertinho de suas mãos e não queria perder essa oportunidade.
Era a confirmação da luta incansável travada em consolidar sua atuação profissional, desde os primeiros passos dados na pequena e rústica Orizona/GO, ao lado da professora e madrinha de crisma, dona Maria Aparecida (CIDA), até nesta boa terra do Amapá, que carinhosamente chama de Povo do Rio, lugar de hospitalidade, simplicidade e principalmente de muitas oportunidades.
“A minha preparação foi muito grande para realizar esse concurso do Tribunal de Justiça do Amapá. Foram muitas horas, dias, meses, anos mesmo de dedicação aos estudos para que eu chegasse à aprovação. Tive que saber conciliar o trabalho com os estudos. Foi um tempo de muito cansaço, muito esforço, determinação e garra. Estudava até altas horas, depois de beber o café forte que meu pai fazia, mergulhando nos livros e nos cadernos para poder conseguir meu objetivo. Não tinha final de semana ou feriado para mim, foi um período de dedicação exclusiva aos estudos bem difícil. A nossa condição financeira não era muito favorável, mas não faltava vontade de vencer através do trabalho e do estudo. Graças a Deus me preparei muito bem, viajei para Macapá, fiz o concurso em 2009 e fui aprovada. Tomei posse em 2010, no cargo de Juiz Substituta do Tribunal de Justiça do Amapá buscando todos os dias desempenhar meus serviços de forma serena, equilibrada, ética e produtiva”.
Em seis anos de trajetória na magistratura amapaense, a juíza Fabiana da Silva Oliveira já prestou relevantes serviços com extrema dedicação às Comarcas dos Municípios de Vitória do Jari, Laranjal do Jari, Calçoene, Porto Grande e Pedra Branca do Amapari, demonstrando em todas essas unidades sua capacidade e conhecimentos jurídicos, sempre buscando a corresponder aos anseios da sociedade.
Atualmente, a juíza FABIANA DA SILVA OLIVEIRA responde pela Vara de Execuções Penais (VEP), substituindo o titular, o juiz João Teixeira de Matos Júnior, desde abril de 2015, onde desempenha de forma sistemática e eficiente um relevante trabalho, administrando milhares de processos.
Com cinco meses à frente da Vara de Execuções Penais da Comarca de Macapá, em conjunto com toda equipe da unidade judiciária, conseguiu zerar os estoques de processos conclusos para decisões.
“A Vara de Execuções Penais foi o local onde muito me identifiquei. Sinto-me bem aqui e gosto imensamente de trabalhar ao lado da minha dedicada e competente equipe. Grande parte desse resultado se deve a competência e eficiência da secretaria e dos servidores que são imprescindíveis para que a unidade continue com alto nível de desempenho. Apesar da grande quantidade de processos não tenho dúvida de que esse resultado jamais seria possível sem o trabalho e o especial empenho de todos que integram esta Vara. A VEP trabalha de forma planejada e eficientemente adequada para atender a sempre crescente demanda”.
FABIANA DA SILVA OLIVEIRA é uma magistrada que atua com propósito de melhorar a sociedade, que segundo ela deve ser responsável e cumpridora de seus deveres.
“Fico muito lisonjeada com esta homenagem que valoriza o trabalho que o servidor da Justiça do Amapá realiza no seu dia a dia. Este quadro é uma oportunidade das pessoas conhecerem um pouco da vida de alguns de nós, inclusive os muitos obstáculos que cada um tem que superar para chegar ao posto em que estão. Meu objetivo é prestar uma justiça de qualidade, célere, cidadã e transparente. Meus pais são orgulhosos da filha magistrada. Sou muito feliz, agradeço a Deus, aos meus pais, familiares, amigos, ao meu esposo e a todos que acreditaram na minha capacidade de desenvolver um bom trabalho”.
E para que você leitor, conheça um pouco mais da nossa reverenciada, fizemos um “bate bola” com a juíza Fabiana.
Mania: tomar café
Hobby: fazer comida
Uma música: Epitáfio (Titãs)
Filme preferido: “Histórias Cruzadas” e “Duas Vidas”
Um livro: Os cem melhores contos brasileiros do século
Cor: preto e branco
Um ídolo: juiz Sérgio Moro
Defeito: brigona e impaciente
Uma comida: pamonha e pão de queijo
Uma data inesquecível: meu aniversário
Um sentimento: Amor
Família: é a minha vida
Trabalho: é o que eu amo
Amor: é o meu amor
Uma decepção: governo corrupto e amigo traidor
Uma alegria: receber minha família em casa
Uma tristeza: estar longe dos meus familiares
Um sonho: minha família morando perto de mim aqui em Macapá
Maior qualidade: ser uma pessoa verdadeira
Planos para o futuro: ter filhos
Como está seu coração: feliz e em paz
O que fazer para melhorar a sociedade: fazer sua parte, melhorar seu mundo
FABIANA DA SILVA OLIVEIRA, sua determinação demonstra sua forte personalidade, porém, seu equilíbrio e desejo de transformar o mundo à sua volta em um lugar melhor e salutar para todos, são alguns fatores que cativam e que determinam os nossos aplausos, nossa admiração e a nossa honrosa REVERÊNCIA a você!
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