Nossa Reverência aos motoristas da Justiça do Amapá

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- Macapá, 22 de Janeiro de 2015-

Um herói de tantas jornadas pelas estradas cheias de surpresas e perigos, que escreve e conduz sobre o asfalto a história do progresso de uma nação, este é o profissional que encontramos sempre com um sorriso no rosto e de prontidão dentro dos veículos do judiciário amapaense, o motorista.

 

Profissional respeitado que não somente opera um veículo automotor, mas carrega o peso da responsabilidade sobre as diversas vidas que encontra em seu trajeto sempre com competência e seriedade. Seja no Fórum de Macapá, de Santana, Comarcas do Interior e nos Juizados Especiais como Norte, Sul, UNIFAP e Virtual, estes profissionais sempre estão a postos. 

 22Chamados muitas vezes de anjos da estrada, assumem todas as responsabilidades com empenho e dedicação, transportando dezenas de vidas todos os dias que confiam a eles a sua segurança.

 28Waldenir Ibiapino da Silva é um dos motoristas mais antigos do Judiciário amapaense, efetivado no primeiro concurso público do Tribunal de Justiça do Amapá no ano de 1992. Atua, desde então, no Fórum Desembargador Leal de Mira. Ele conta que antes do concurso era taxista, já amava a profissão e o certame foi a oportunidade que precisava para ter uma atividade que lhe proporcionasse estabilidade e melhores condições de trabalho.

“No começo minha família não gostava que eu fosse motorista, mas com o tempo todos aceitaram, pois entenderam que era a minha escolha. Eu gosto muito do que faço, me sinto acolhido na Justiça do Amapá, a equipe é muito unida, e tudo isso facilita o dia-a-dia”, narra o servidor.

 1832O motorista do Judiciário do Amapá é esta pessoa de confiança que ouve tantas confidências, que nunca tem hora certa para dormir, mas que prima pela pontualidade no trabalho. Suscetível ao estresse do trânsito, ao cansaço, a muitos dias longe da família, ao calor do sol e frio da chuva, estradas boas e más, entre outros, ele contorna todas as inconveniências com um espírito trabalhador inabalável e a recompensa do dever cumprido.

 1E isso não assusta o motorista Nelson Silva. Com apenas 1 ano e 5 meses atuando no Judiciário, ele é um dos mais novos colaboradores, mas com experiência de 4 anos como motorista, ele afirma que se sente em casa com a equipe do Fórum de Macapá.

“Eu sou amapaense, mas estava trabalhando em Manaus quando surgiu a oportunidade de ser motorista em uma empresa terceirizada, sendo designado para o Poder Judiciário, não tive dúvidas, voltei para a minha cidade”, conta Nelson Silva e ressalta que para ser um bom motorista é necessário coragem, responsabilidade, empenho, cuidado e dedicação, principalmente para atuar na justiça amapaense.  “Servidores, magistrados e colaboradores confiam em nós. Por isso levamos a profissão com muito cuidado. É um ótimo trabalho, mas requer muita atenção devido a sua importância e ao trânsito de Macapá que é muito perigoso”, destaca.

 20Cientes de que a responsabilidade aumenta quando se trata de motoristas especializados, como os da Justiça do Amapá, esses profissionais guerreiros se doam ainda mais. Atrás do volante, são encarregados de dar mobilidade a magistrados, servidores e colaboradores do Poder Judiciário, para que toda a máquina da Justiça possa andar com celeridade e atingir os objetivos traçados todos os dias.

 31A função requer além de atenção, muita disposição e resistência, pois sua área de atuação abrange todo Estado, distribuídos em todas as 13 Comarcas da Justiça tanto na capital, quanto no interior do Amapá. Enfrentando longas e tortuosas estradas, com lama e poeira, nossos motoristas não permitem que isto os atrapalhe, levando a justiça aonde o povo está.

E é com este pensamento que o chefe do setor de Transporte do Fórum de Macapá, Lauro Barbosa Dias, trabalha todos os dias, dirigindo pelas ruas da cidade de Macapá e coordenando os demais motoristas de seu setor.

 2“Eu considero esta profissão privilegiada, pois é um trabalho que fazemos com prazer, não precisa de grande esforço físico, somente cuidado e atenção no trânsito, mas temos todo o suporte (carros novos, com ar condicionado) para transpor qualquer empecilho. Não me sinto um chefe, mas sim um coordenador, um membro desta equipe que delega e distribui os serviços no dia a dia, pois somos uma família que colabora entre si”, conta satisfeito.

 29Em meio a tantos homens, em uma profissão por eles dominada, há uma vencedora nesta “guerra dos sexos”. Dona Maria Deusarina de Brito é simplesmente a primeira mulher concursada do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá. Aprovada no primeiro concurso, ela é a única motorista do sexo feminino no Judiciário amapaense.

Mulher forte e sorridente, ela relata que antes de ingressar no Judiciário sofreu preconceito por ser taxista, mas o apoio da família e sua obstinação a fizeram vencer as dificuldades e conquistar seu espaço devido.  “Quando me tornei motorista profissional foi bem difícil, as pessoas achavam que mulher tinha que estar na cozinha e estranhavam o fato de eu ser motorista, mas agora venci essa dificuldade e todos acham muito interessante ter uma mulher, e principalmente por ser motorista do Judiciário”.

 27O diretor da Divisão de Serviços Gerais do TJAP, Edvaldo Edson Costa dos Santos, ressalta que os motoristas contribuem de forma direta para o alcance de metas que tornam o Tribunal de Justiça do Amapá um dos mais céleres do país. Sem estes membros icônicos, muitas das vitórias alcançadas que resultam em todo o reconhecimento da Justiça do Amapá, não seriam possíveis.

“São eles os responsáveis pela logística que possibilita todos os deslocamentos efetuados por magistrados e servidores desta Corte, com muita responsabilidade e determinação”, ressaltou o diretor.

 21Hoje a Justiça do Amapá possui em seu quadro funcional, 16 motoristas efetivos, 20 motoristas cedidos de outros órgãos, (tais como, prefeituras e secretarias) e 13 motoristas terceirizados através do Contrato nº 046/2013, mantido com a empresa JCA Serviços, que hoje recebem a nossa mais digna e justa homenagem. Todos queridos entre os colegas e considerados exemplos de dedicação e orgulho. São servidores fundamentais e imprescindíveis para o funcionamento da Justiça do Amapá.

Por isso, para dirigir um veículo oficial, não basta apenas ser motorista, requer também muita habilidade, profissionalismo e acima de tudo, amor pela profissão. Ai está o diferencial entre um operador de veículos e um verdadeiro motorista profissional que encontramos no judiciário amapaense.

E é por essa importância, comprometimento, dedicação, profissionalismo, pelo cuidado e atenção, pelas horas de sono perdidas, pelas risadas arrancadas com piadas ou histórias divididas e por terem escolhido o judiciário para atuarem, que direcionamos a estes guerreiros do volante a nossa mais calorosa REVERÊNCIA. Parabéns a todos os motoristas da Justiça do Amapá.

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