Nossa Reverência é para os servidores Paulo Jorge, Euzinete, Linda Miranda e Patrícia

                                                         -Macapá, 17 de julho de 2015-

Descrever os quatro reverenciados da semana é descrever a força, bravura, experiência, dedicação, e principalmente amor à família, filhos, amigos, trabalho e esporte. Euzinete Bentes, Linda Miranda, Patrícia Andrade e Paulo Jorge representam a dedicação e o comprometimento com a população nos atendimentos da Justiça do Amapá nos balcões da Rede SuperFácil de Macapá.

EUZINETE DA SILVA BENTES

Natural de Belém do Pará é mãe de quatro filhas, sendo uma biológica e três adotivas. Aos 47 anos, a servidora possui uma grande e bela trajetória de vida.

Formou-se em pedagogia no ano de 1995, na Universidade da Amazônia (UNAMA/PA). Mas não se conteve em ser apenas acadêmica, foi muito atuante e exerceu durante sete anos, entre outras funções: secretária acadêmica, coordenadora de curso, além de participar da implantação das atividades da UNAMA, e da elaboração de projetos pedagógicos de importantes cursos desenvolvidos pela Universidade.

Devido à sua elogiosa participação e dedicação em vários setores pedagógicos da UNAMA, Euzinete Bentes adquiriu uma grande experiência na área educacional, destacando-se no exercício das funções designadas. Nessa época, o Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP) que também estava sendo implantado no Amapá, firmou um convênio com a UNAMA, através do professor Leonil Amanajás, no qual a pedagoga Euzinete, teve sua experiência e conhecimento reconhecidos, resultando na sua nomeação para fazer parte do quadro de servidores do CEAP.

Em mais esta etapa gloriosa de sua vida profissional, com muito empenho exerceu a função de secretária acadêmica, cumprindo papel essencial e substancial na implementação das atividades pedagógicas do Centro de Ensino Superior do Amapá. É através do CEAP que também começa a bela história de Euzinete Bentes e a sua vida de dedicação e amor ao Judiciário do Amapá, por meio das ações do Juizado Informal de Conciliação. Na época, sob a coordenação da então juíza de Direito, Sueli Pereira Pini, em 1996.

“O professor Leonil Amanajás me chamou no gabinete dele e me apresentou a magistrada Sueli Pini e disse que tinha uma tarefa para desenvolver da melhor maneira possível para o Tribunal de Justiça e que eu era a pessoa indicada para cumprir essa importante missão. Confesso que fiquei apreensiva, pois não sabia como funcionava na prática todos os passos necessários de processos, meus conhecimentos eram limitados. Nesse período foram implantados dois juizados informais de conciliação: um na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), sob a coordenação do então juiz Raimundo Vales, e outro no CEAP, sob a responsabilidade da juíza Sueli Pini, uma mulher muito ativa, que me inspirou muita confiança. O momento que mais me chamou atenção na conversa com a Dra. Sueli Pini, foi quando ela disse que também não sabia tudo e que nós iríamos aprender juntas e cumprir muito bem a nova missão, sem esquecer dos olhos atentos do Presidente do TJAP, à época, o Desembargador Mário Gurtyev, sempre muito solícito e caprichoso”, relembrou emocionada.

Atualmente, a servidora, amiga e colega querida por todos que a conhecem, dedica à Justiça do Amapá toda sua experiência, dinamismo e trabalho através de seus serviços na função de supervisora do Box da Justiça no SuperFácil do Beirol e também supervisora do Programa Pai Presente, coordenado ela Desembargadora Stella Simone Ramos.

Através do Pai Presente, muitos pais, que não haviam reconhecido os filhos no tempo devido, se aproximaram dos filhos, menor ou adulto, para regularizar tal situação, conscientes da importância da prole ter o nome do genitor nos documentos. Um grande exemplo dessa bela iniciativa do programa Pai Presente é a expressiva marca de 308 pais que reconheceram seus filhos, somente no Iapen. Por tudo isso, o projeto Pai Presente foi recentemente indicado a concorrer a prêmio de reconhecimento nacional e em breve um livro sobre o assunto será lançado.

Euzinete da Silva Bentes se destaca em todas as atividades que desempenha e devido às suas qualificações, competência e grande responsabilidade, também atua no setor da Justiça do Siac/ TJAP Beirol, onde são realizados vários atendimentos importantes, a exemplo da atermação das reclamações cíveis dos juizados e a distribuição, além de encaminhamento e orientações.

“Tudo isso dá certo porque nós trabalhamos em equipe. Ninguém constrói sozinho. Para as coisas acontecerem é preciso dedicação, competência e muita determinação nas ações que realizamos. Isso tudo devo a minha equipe. Servir a Justiça do Amapá é uma grande honra para mim, um privilégio. Sou muito feliz naquilo que faço”.

LUCILENE FIMA DE MIRANDA (LINDA MIRANDA)

Lucilene, ou simplesmente Linda, é uma daquelas servidoras que tem muita disposição e sabe dar conta do trabalho e da família. Casada com Raimundo Américo Furtado de Miranda, natural de Altamira/PA, mãe de 4 (quatro) filhas, ela equilibra bem o papel de esposa e mãe, com o de servidora concursada do Governo do Estado, desde 1994, na função de Assistente Administrativa.

Linda Miranda está à disposição do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá prestando seus importantes serviços desde fevereiro de 1996, quando houve a instalação do Juizado Especial, no Fórum de Macapá Des. Leal de Mira.

Na época o presidente do TJAP era o Desembargador Mário Gurtyev e a coordenadora a então juíza de Direito, Sueli Pini.

Nesse período originaram-se os projetos da Justiça Itinerante Terrestre e Fluvial, de extrema importância para os jurisdicionados que residiam nas comunidades distantes e carentes do Amapá

Por realizar um trabalho com dedicação e comprometimento, o reconhecimento chegou para Lucilene Miranda, que assumiu a Gerência da Casa de Justiça e Cidadania do TJAP, a partir de 2012, onde atualmente também é realizado os serviços de atendimento de atermação e de reclamações cíveis no Box do TJAP/ SuperFácil na zona sul de Macapá. Esta batalhadora não mede esforços para desempenhar seu trabalho no Judiciário de forma primorosa.

Linda Miranda explica com orgulho que a Justiça do Amapá, através da atermação descentralizada, agiliza a iniciação das ações judiciais e facilita o acesso da população ao Poder Judiciário. Também faz parte de seu trabalho coordenar e expandir projetos considerados relevantes para o fortalecimento da cidadania, como: Programas “Eu existo- registro legal para o preso, no IAPEN” e o “Paternidade Responsável”, além do recebimento de reclamações cíveis, atendimento diferenciado aos idosos, conciliação pré-processual e outras atividades que necessitam de sua total atenção e profissionalismo, sempre buscando a melhor forma de atender o público, principalmente o que reside em bairros periféricos, pois para esta servidora incansável é importante dar total atenção para essas pessoas.

Linda disse estar muito realizada por prestar seus serviços à Justiça e ao povo do Estado e ressalta que a Justiça do Amapá procura ser acessível e as pessoas percebem isso.

“Comecei a trabalhar na Justiça através do convite de uma amiga. Tive a chance de trabalhar junto com a Desembargadora Sueli Pini, uma pessoa muito responsável e prestativa e que inspira o meu estilo de trabalho. O trabalho do Judiciário que realizamos é totalmente baseado em dar oportunidades para as pessoas. Temos a obrigação de servir muito bem qualquer cidadão que nos procura. É por essa e outras coisas que a Justiça do Amapá é o grande diferencial dos demais Estados do país. É um Judiciário muito atuante e verdadeiro”, declarou.

Mesmo em meio à correria e atribulações do dia a dia, Linda não abre mão de manter sua sensibilidade, força e o que considera o seu melhor papel: ser mãe.

“Sempre procurei conciliar da melhor forma a vida na família e no trabalho. Nasci pra ser mãe, adoro a minha família, porém,quando estou no meu serviço, procuro realizar minhas atividades profissionais com muita responsabilidade e dedicação. Quero fazer cada vez melhor todos os dias. Assim como prezo o melhor para a minha família, procuro fazer do mesmo jeito o meu trabalho com equilíbrio, harmonia e com resultado. Estou feliz e emocionada em ser lembrada e homenageada pelo trabalho que realizo no Tribunal de Justiça”

ALVANÉA PATRÍCIA ANDRADE RODRIGUES

A servidora concursada do Governo do Estado (GEA) desde 1995, Alvanéa Patrícia Andrade Rodrigues, é macapaense, tem 40 anos muito bem vividos e é mãe de três lindas meninas.

A filha da Dona Anésia Maria Andrade iniciou sua admirável vida profissional na função de Assistente Administrativa (datilografia), lotada na Secretaria de Administração do Amapá (SEAD). Logo depois ficou à disposição do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), sua “casa” desde então.

Há 19 anos que a servidora vêm mantendo esta relação de amor prestando seus eficientes serviços ao Judiciário do Amapá. Começou no Juizado Cível e Criminal, no Fórum de Macapá, Desembargador Leal de Mira, em 1996, subordinada à Maria Darlene Barbosa, Chefe de Secretaria, na época realizando, entre outros serviços, o atendimento nos plantões criminais no Fórum de Macapá. É uma servidora que não mede esforços para desenvolver suas atribuições, pois é nelas que se realiza como a mulher forte que é.

Nesse período, Patrícia Andrade, que não tem medo de trabalho, muito pelo contrário, ela encara altivamente, também trabalhou no Juizado Cível e Criminal, e nas Jornadas Itinerantes Terrestre, Fluvial e Volante, ao lado da então juíza e coordenadora das ações, Sueli Pereira Pini, e de Nazaré Coelho, hoje Chefe de gabinete da presidência do TJAP, e mostra que tem muito vigor para dar conta de tantos trabalhos desempenhados com excelência.

Ao trabalhar no Juizado adquiriu uma vasta experiência através das múltiplas atividades realizadas e o contato constante com os jurisdicionados, não cansando de aprender e buscando crescimento profissional e pessoal.

“O começo do meu trabalho no TJAP foi difícil porque eu ingressei quando o Juizado Cível e Criminal foi implantado, então tínhamos muitas dificuldades, mas com o serviço realizado em equipe e com muita dedicação, respeito e harmonia entre os servidores, conseguimos conciliar as nossas tarefas do dia a dia e os resultados começaram a aparecer. E  tínhamos ao nosso lado uma coordenadora muito presente e companheira, a Desembargadora Sueli Pini, que foi decisiva em nossa caminhada. Não é fácil trabalhar cuidando de processos. Mas, eu posso afirmar que com a dedicação no aprendizado, a prática se fortalece e nós conseguimos atingir a meta desejada. Nós vencemos os obstáculos através da nossa união e força de vontade de fazer bem o nosso trabalho”, disse emocionada.

Hoje, Patrícia Andrade é supervisora de atendimento do Box do TJAP na Rede SuperFácil do centro, em Macapá, devido ao reconhecimento de seus incessantes esforços. A servidora destaca que esta é  uma bela fórmula encontrada pela Justiça do Amapá para agilizar a iniciação das ações judiciais e facilitar o acesso da população à Justiça, sem custos e com atendimento de qualidade. Os interessados procuram o atendimento para narrar os fatos, que são reduzidos a termo pela atendente e depois são enviados para todos os Juizados aqui da capital.

Com muitos talentos, a servidora do TJAP, Patrícia Andrade tem também uma belíssima história de envolvimento e paixão com o esporte amapaense e brasileiro. Começou ainda jovem a sua trajetória de atleta.

Essa jornada iniciou no handebol pela Sociedade Esportiva e Recreativa São José, o Tricolor do Laguinho, em 1990, onde se divertia com mais esta paixão que nutre pelo esporte. Depois veio o amor pelo futebol de campo, futsal, voleibol, atletismo, futlama e uma de suas maiores paixões: o fisiculturismo.

A carreira de atleta de Patrícia Andrade é de muitas vitórias.  Participou de diversos torneios e competições atingindo em alguns o objetivo desejado. No futsal, foi tetracampeã jogando pelo São José (2004-05-06-07), CANE (2008), Meta Esporte Clube (2009), Ypiranga Clube (2010), Trem Desportivo Clube (2011-12) e Águia Futebol Clube (2013, além de participar, em 2004, da Taça Brasil de Futsal, na Escola de Educação Física, em Belém/PA. Foi campeã do 1º campeonato de futlama do Estado do Amapá, em 2005, pelo time URUBU (os times que participam dessa competição têm nomes regionais). Vice campeã norte/nordeste de fisiculturismo, em Salvador/BA. Representou muito bem o Amapá, jogando o torneio Copa do Brasil de Futebol Feminino, pelo ClubeRio Norte Taxi Aéreo, em 2019 e 2010, conseguindo passar para a segunda fase da competição. É preciso muita energia para acompanhar o “pique” desta esportista nata.

Nessa belíssima trajetória de doação e paixão pela prática esportiva não poderia deixar de vestir a camisa e defender as cores do Glorioso Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), jogando pelo time de voleibol, sendo comandado pelo servidor Sérgio Oliveira; participou ainda  de duas corridas de atletismo, denominadas de Corrida do Judiciário Desembargador Dôglas Evangelista Ramos, representando o TJAP, com muita garra, e consagrando-se bicampeã (2009 e 2010). Ela se sente completa unindo duas de suas maiores paixões: o trabalho no Judiciário e o esporte.

“Estou prestando serviços ao Tribunal de Justiça do Amapá há 19 anos e me sinto muito feliz e privilegiada. Gosto do que faço, pois sei que é importante na vida de muitas pessoas e da sociedade amapaense. Atender bem os jurisdicionados que procuram o nosso serviço é um dever nosso. Temos a obrigação de atender bem todas as pessoas. Eu fico lisonjeada com esse reconhecimento e valorização do meu trabalho”.

PAULO JORGE DOS SANTOS DE MORAES

Natural do município de Serra do Navio, Estado do Amapá, 48 anos, é filho de Sílvia dos Santos de Moraes e Juraci Monteiro de Moraes. O servidor Paulo Jorge dos Santos de Moraes é funcionário público do governo do Estado do Amapá, desde 1994, e muito respeitado por seus colegas, sendo lotado no Instituto de Previdência do Amapá, onde realizou serviços importantes na administração pública, acumulando experiência administrativa.

Desde 2006 assumiu a função de supervisor do Box de atendimento do Juizado Especial que funciona no SuperFácil da zona norte de Macapá, sob a coordenação do juiz de Direito, Marconi Pimenta.

Devido a sua experiência e empenho, Paulo Jorge pode relatar com orgulho e riqueza de detalhes que no começo os processos eram praticamente mecânicos e se acumulava muito papel. Diz que hoje é totalmente diferente, principalmente com o advento do Sistema Tucujuris, através do avanço tecnológico, considerado uma revolução na Justiça brasileira, proporcionando agilidade nos serviços disponibilizados pelo Judiciário amapaense aos seus jurisdicionados.

O servidor sempre procurou servir da melhor maneira possível para que possa de forma assídua, competente e exemplar, realizar o correto atendimento aos jurisdicionados, demonstrando a responsabilidade e a capacidade que o Judiciário do Amapá tem para prestar seus serviços à população.

“Procuramos atuar de maneira segura e carinhosa no atendimento aos cidadãos que procuram os nossos trabalhos, pois o atendimento dos Box do TJAP é a grande porta de entrada para a resolução de demandas cíveis. O nosso serviço é baseado no sentimento que o usuário deve de se sentir bem atendido quando está no Box  da Justiça do SuperFácil da zona norte”, ressaltou.

Paulo Jorge destaca-se pela firmeza e sensibilidade como supervisor do Box da Justiça do SuperFácil da zona norte, um contraste admirável e elogiado por todos a sua volta. Ele ressalta a importância da condução dos passos iniciais dos Juizados Especiais, servindo de exemplo e de motivação na busca da perfeição na prestação de serviço à população do Estado.

“Reconheço o esforço que a Desembargadora Sueli Pini, a quem considero uma grande mestre, fez para que pudéssemos realizar um bom trabalho e obtermos muitos avanços nos Juizados Especiais. As secretarias dos tribunais nos acolhem muito bem e nos proporcionam a garantia de evoluir na efetivação responsável das tarefas que realizamos em nosso dia a dia. É uma grande satisfação trabalhar para uma instituição que respeita seus colaboradores”, destacou.

Lisonjeado, a homenagem na coluna Nossa Reverência é motivo de gratidão para o servidor. “Sou grato por fazer parte da família TJAP. Estou muito feliz por essa oportunidade e reconhecimento. Tenho um sentimento de grande apreço a todos que se dedicam ao trabalho do Judiciário. Só me resta dizer, muito obrigado!”

Euzinete Bentes, Linda Miranda, Patrícia Andrade e Paulo Jorge são quatro servidores que representam o cartão de visita do Judiciário na Capital. Seus talentos diferenciados, posturas dedicadas e comprometidas, atuações polivalentes, vencedores no trabalho, na família, no esporte e na vida, conquistaram mais uma bela vitória... A NOSSA REVERÊNCIA!

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