“Pós-graduação em Gestão e Aplicação da Justiça no Desenvolvimento Humano” chega ao final com módulo que foca no aperfeiçoamento da prestação jurisdicional (2)

Teve início, nesta segunda-feira (19), a última disciplina do curso de especialização em Gestão e Aplicação da Justiça no Desenvolvimento Humano da Escola Judicial do Amapá (EJAP). O componente curricular, que se encerra na sexta (23), intitulado “Processo de Trabalho e Procedimentos Operacionais Padrão: rotinas cartoriais”, é ministrado pelo professor da EJAP e mestre em Planejamento e Políticas Públicas Job Duarte Moraes, que é servidor do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) lotado na Assessoria de Planejamento e Organização (Asplan).

Sobre o conteúdo do curso, o professor defendeu que “é importantíssimo para desenvolver as competências técnicas das pessoas a fim de elevar seu desempenho dentro das suas respectivas unidades” e complementou que, “assim, é possível entregar maior valor ao usuário do Tribunal de Justiça do Amapá”.

Na disciplina de Processo de Trabalho os alunos são apresentados a um conteúdo que equilibra teoria e prática de forma que o objetivo de oferecer um melhor serviço ao jurisdicionado recebe atenção central. O método se baseia no princípio chamado “andragogia, em que as experiências do aluno são discutidas em sala de aula e transformadas em ações que já podem ser utilizadas no dia seguinte”, conforme explicou o professor Job Moraes.

O professor garantiu, ainda, que a troca de experiências em sala de aula ocorre de forma que tanto as boas práticas quanto as mal sucedidas de cada aluno servem de aprendizado para os demais, “eles aprendem juntos”.

Para o aluno e servidor do TJAP Carlson Uchoa Pinto, que atua no núcleo de estatística da Asplan, o curso é “uma consolidação das experiências empíricas em uma base científica”. Quanto à aplicação prática no dia a dia, com os conhecimentos adquiridos no curso, ele destacou que todo trabalho passa, a partir de agora, a ser acompanhado por uma reflexão, “o que fazemos vai trazer algum benefício para o cidadão?”

Para Uchoa, o curso instiga a pensar o trabalho de cada servidor como parte de um contexto maior. “A experiência adquirida durante o curso permite perceber melhor a importância da função que cada servidor desenvolve no seu trabalho, pois cada um desenvolve e exerce sua função para que alguém lá na ponta, o jurisdicionado, seja beneficiado”, concluiu.

Algumas outras alunas do curso também avaliaram como o conteúdo vai influenciar positivamente e alterar seu trabalho. “A disciplina vai me ajudar a compreender melhor como planejar as estratégias para alcançar os resultados que o Tribunal almeja para atender o jurisdicionado”, afirmou Mara Nunes, da 1ª vara de Família de Macapá.

Já Mara Santos, chefe de gabinete da 4ª Vara Cível de Macapá, avaliou que “o módulo está sendo importante para conhecer o plano estratégico do Tribunal que servirá de base para o desenvolvimento dos planos para cada unidade”. Ela acrescentou ainda que os alunos do curso aprenderam a “descobrir os gargalos que impedem que tenham um trabalho de excelência”. Para ela, “esse módulo colabora para que possam desenvolver uma organização, metodologias e técnicas para aprimorar o trabalho e alcançar a excelência que buscam”.

A servidora Mara Helena Macedo Porfiro, da Central de Mandados da Comarca de Laranjal do Jari, avaliou que o curso aprofunda o conhecimento dos alunos sobre uma série de conceitos sobre os quais tinham apenas um conhecimento superficial. “O curso trabalha a questão de gerenciamento de processos e dá um norte sobre como aplicar esse conhecimento na prática”, afirmou.

A servidora concluiu ressaltando que são abordadas “informações muito importantes sobre o gerenciamento de pessoas na prática, o que é perfeito, sobretudo em um momento em que estamos trabalhando o programa de gestão por competência”.

- Macapá, 22 de setembro de 2022 -
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Texto e fotos: João Magnus
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