O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá informa que a partir do dia 12 de janeiro de 2023 o sistema PJe será expandido para novos processos dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Macapá, conforme Atos Conjuntos nº 564/2020-GP/CGJ, 643/2022-GP/CGJ e a Portaria nº 67516/2023-GP.

Juízo 100% Digital produz resultados positivos e satisfação geral na 4ª vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá

JUIZO100DIG_4VCFPCMCP_1.jpgMelhoria da produtividade, aumento da satisfação geral e modernização no atendimento são algumas das consequências da virtualização do atendimento em unidades judiciais no Amapá. A 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, que conta com a juíza Alaíde de Paula como titular, tem registrado aumento de produtividade e altos índices de satisfação com sua adesão ao Juízo 100% Digital, um dos segmentos do Programa Justiça 4.0. De acordo com a magistrada, a experiência do atendimento remoto, aprimorado com o recurso de multissalas no Balcão Virtual via aplicativo Zoom, tem sido positiva para praticamente todos a quem questiona.

 

Durante tour virtual pelas salas simultâneas de sua unidade, a magistrada explica que toda a organização antes física, ou presencial, hoje se reproduz nesse ambiente virtual. “Neste gabinete virtual, a ‘sala do magistrado’, é onde converso com advogados ou outros atendimentos mais diretamente comigo, mas temos as salas de audiência, a secretaria, a sala dos assessores jurídicos”, explica a juíza.

 

 

A titular da 4ª Cível também elogia a praticidade do alcance quase sem limites proporcionado pela tecnologia. “Esta semana mesmo eu fiz uma audiência com uma advogada que estava no Reino Unido, mas além dela já atendi partes e advogados nos Estados Unidos e outros países”, relatou, “isso sem falar que já ouvi partes em todo o Brasil”.

 

 

Sobre a lacuna de preparação para esta nova realidade, seja na formação jurídica ou mesmo na prática jurisdicional, a magistrada é enfática e afirma que ninguém estava preparado para isso. “É uma realidade que um dia viria, mas levaria um tempo bem maior, então nos vimos praticamente forçados a nos adaptar. Mesmo assim, sempre pergunto às partes e advogados o que acham da nova modalidade de atendimento remoto e quase 100% está muito feliz”, relatou.

 

 

Sem esquecer que alguns questionavam no início, como os defensores públicos – corretamente preocupados com seus clientes de baixa renda e o decorrente acesso mais limitado a smartphones (telefones celulares inteligentes) e internet –, a juíza garante que mesmo entre eles têm escutado muito mais opiniões positivas. “Nossa equipe orienta todos no acesso ao sistema e aos seus respectivos processos com grande facilidade, e quase todos conseguem”, observou.

 

 

“Diferente do que se pensava inicialmente, esse atendimento não é frio, pois todas as emoções, de alegria e tristeza, estão preservadas igualmente ao que acontecia presencialmente, às vezes até melhor, pois a pessoa está mais à vontade em casa”, comentou a juíza Alaíde.

 

 

A magistrada ressalta que de seu ponto de vista o atendimento não mudou praticamente nada, a não ser por evitar o deslocamento ao Fórum. “Ficava muito triste vendo uma pessoa que teve dificuldade para chegar aqui, pegando ônibus, às vezes até canoa, para participar de uma audiência que precisou ser adiada – dar viagem perdida”, lamentou. “Agora a pessoa pode participar diretamente de casa”, acrescentou.

 

 

A magistrada afirma ainda que todos os servidores têm gostado da experiência. “O que devemos exigir do servidor é produtividade e qualidade – e é o que estamos verificando. Mesmo as perdas com queda de rede e energia, que limitam o trabalho de casa, não são diferentes do que já acontecia no presencial, pois quando a internet e energia caíam também nos atrapalhavam na realização de audiência e acesso a processos”, comentou.

 

 

A servidora Mara dos Santos registrou que o atendimento remoto possibilitou um entendimento do processo que antes raramente acontecia. “Quando compartilhamos a tela com a parte que nos procura, conseguimos mostrar no sistema o que estamos explicando, o que proporciona uma visão que atrás de um balcão físico muitas vezes não ocorria”, relatou.

 

 

“Este recurso também permite orientar a pessoa que não domina os comandos em inglês que às vezes aparecem no sistema Zoom, então compartilhamos e mostramos que janela deve aparecer e onde clicar”, crescentou a servidora. “Temos auxiliado e orientado e percebemos uma grande vontade de aprender e alegria quando conseguem utilizar o sistema, mesmo entre aqueles que não dominam inicialmente a tecnologia”, garantiu. “Com a experiência que tenho de 26 anos de Tribunal tenho certeza de que o atendimento e orientação que proporciono no virtual é muito melhor”, concluiu Mara.

 

 

A advogada Kamila Fernandes, que participava de uma audiência no momento do tour virtual, elogiou o uso que a Justiça do Amapá tem feito da tecnologia e seus resultados. “Essa ferramenta veio para facilitar o acesso remoto de todos os advogados, magistrados e partes e gera mais celeridade ao nos permitir acessar gabinetes e audiências sem precisarmos nos deslocar”, afirmou.

 


- Macapá, 02 de junho de 2022 -

 

Assessoria de Comunicação Social

Texto: Aloísio Menescal

Arte: Carol Chaves

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